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Rangel lamenta que PRR "não tenha nada de muito especifico sobre setor da logística"

O CEO do grupo Rangel considera que o Plano de Recuperação e Resiliência tem margem para ser melhorado no setor na logística. Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o gestor destaca também as oportunidades que o plano abre na ferrovia.

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Nuno Rangel espera que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) possa ser melhorado, nomeadamente ao nível do setor da logística.

Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o CEO do grupo Rangel lamenta que o documento entregue a Bruxelas "não tenha nada de muito específico sobre a área da logística", apesar de "tocar em alguns pontos" que vão ajudar o setor a tornar-se mais "competitivo e resiliente", nomeadamente a sustentabilidade e a digitalização. 

O líder da Rangel, que ambiciona tornar-se na primeira multinacional portuguesa do setor, lembra que a capacidade logística é importante para atrair capital estrangeiro para Portugal e para dar escala às empresas nacionais, que competem com outras grandes empresas de outros países.

"Fala-se muito da reindustrialização da Europa e a logística tem que existir e tem que ser competitiva", defende. Porque quem olhar para Portugal como possível destino de investimento "vai avaliar qual é a nossa capacidade logística". 

Ainda no âmbito do PRR, Nuno Rangel defende uma maior aposta na ferrovia, que, "no total, não representa mais de 4% dos transportes". Para o gestor, o plano abre "uma oportunidade para desenvolvermos isto nos próximos anos". 

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