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Ramada vende Ramada Aços à 1 Thing por 70 milhões de euros

"A 1 Thing é uma sociedade titular de uma participação qualificada correspondente a 10,004% do capital social e dos direitos de voto da Ramada Investimentos e o respetivo presidente do Conselho de Administração", Pedro Borges de Oliveira, "é, simultaneamente, administrador da Ramada Investimentos e da Ramada Aços", indica a Ramada ao regulador.

12 de Maio de 2024 às 22:20
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A Ramada Investimentos anunciou este domingo que celebrou acordo com a 1 Thing Investments para a venda da Ramadas Aços e suas subsidiárias, operação que representa um encaixe líquido de custos de transação de 70 milhões de euros.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Ramada Investimentos e Indústria adianta que celebrou o acordo em 10 de maio com a 1 Thing Investments "para a alienação, a esta sociedade, da totalidade das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da subsidiária, integralmente detida", Ramada Aços e respetivas subsidiárias.

Estas são a Universal - Afir, Planfuro Global, Ramada Solar, sociedades detidas diretamente pela Ramada Aços, assim como a Blau Stahl, detida pela Planfuro Global, refere a empresa.

"A 1 Thing é uma sociedade titular de uma participação qualificada correspondente a 10,004% do capital social e dos direitos de voto da Ramada Investimentos e o respetivo presidente do Conselho de Administração", Pedro Borges de Oliveira, "é, simultaneamente, administrador da Ramada Investimentos e da Ramada Aços", prossegue a Ramada Investimentos.

"Por essa razão, a deliberação do Conselho de Administração da Ramada Investimentos de alienação da Ramada Aços à 1 Thing observou os termos do disposto no número 2 do artigo 397.º do Código das Sociedades Comerciais, no número 2 do artigo 29.º-S do Código dos Valores Mobiliários e, bem assim, no Regulamento sobre Transações com Partes Relacionadas e Conflitos de Interesses em vigor na sociedade, tendo merecido o parecer prévio favorável do Conselho Fiscal", esclarece a empresa.

A concretização da operação pode estar sujeita a notificação prévia à Autoridade da Concorrência.

"Caso se confirme tal sujeição, a transação ficará condicionada à decisão de não oposição daquela entidade", diz a a empresa, que estima que a conclusão "ocorra ainda durante o primeiro semestre de 2024".

Esta transação "representa um encaixe líquido de custos de transação de, aproximadamente, 70 milhões de euros (incluindo uma distribuição a realizar antes da transação)".

De acordo com a Ramada Investimentos e Indústria, a operação "tem implícita um múltiplo de 'enterprise value' [valor da empresa]/EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] próximo de 7,4 vezes, considerando o EBITDA relativo ao exercício de 2023".
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