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"Os resultados de 2009 vão ser com certeza melhores"
Em plena crise, o presidente executivo da REN está bastante optimista quanto a 2009. Com uma quebra de lucros de 12,3% em 2008, o gestor prevê que "este é um ano com grande potencial". Em entrevista ao Negócios, José Penedos sustentada as previsões com a entrada em exploração de vários activos de gás e de electricidade, com novas e mais elevadas taxas de remuneração.
26 de Fevereiro de 2009 às 00:01
Em plena crise, o presidente executivo da REN está bastante optimista quanto a 2009. Com uma quebra de lucros de 12,3% em 2008, o gestor prevê que “este é um ano com grande potencial”. Em entrevista ao Negócios, José Penedos sustentada as previsões com a entrada em exploração de vários activos de gás e de electricidade, com novas e mais elevadas taxas de remuneração.
A remuneração dos activos regulados (RAB, sigla em inglês) é o factor que mais pesa nos resultados recorrentes da REN. “Os resultados recorrentes, sem extraordinários, são aqueles que realmente interessam olhar numa empresa regulada como esta”, defende Penedos.
A REN fechou 2008 com uma subida de 8% nos resultados líquidos recorrentes, passando para 94,8 milhões de euros contra os 87,8 milhões de euros de 2007.
Já os resultados líquidos registaram uma quebra de 12,3% para os 127,4 milhões de euros, que foram motivados por uma quebra de 24,6 milhões de euros nos resultados extraordinários.
“À cabeça temos a alteração do perfil da REN no mercado da comercialização de energia. Perdemos em 2008 uma verba muito importante nesta actividade, porque passámos a ter apenas dois contratos de aquisição de energia (CAE), com a Turbogás e Tejo Energia, em vez dos 33 que tínhamos enquanto intermediários do sistema. Além disso, temos um proveito máximo anual de cinco milhões de euros, imposto pelo regulador, quando antes recebíamos sempre 50% do resultado comercial. Outro elemento é a provisão que foi constituída, no valor de 40,7 milhões de euros, para o conflito de natureza contratual com a Amorim Energia sobre os dividendos da Galp em 2005. Em 2007 essa provisão foi libertada e inflacionou os resultados líquidos”, justifica Penedos.
O CEO da REN remata a entrevista com uma mensagem para os accionistas.
“Gostávamos que se sentissem satisfeitos com o esforço que foi realizado em 2008 e tenham em confiança que 2009 ainda será melhor”.
A remuneração dos activos regulados (RAB, sigla em inglês) é o factor que mais pesa nos resultados recorrentes da REN. “Os resultados recorrentes, sem extraordinários, são aqueles que realmente interessam olhar numa empresa regulada como esta”, defende Penedos.
Já os resultados líquidos registaram uma quebra de 12,3% para os 127,4 milhões de euros, que foram motivados por uma quebra de 24,6 milhões de euros nos resultados extraordinários.
“À cabeça temos a alteração do perfil da REN no mercado da comercialização de energia. Perdemos em 2008 uma verba muito importante nesta actividade, porque passámos a ter apenas dois contratos de aquisição de energia (CAE), com a Turbogás e Tejo Energia, em vez dos 33 que tínhamos enquanto intermediários do sistema. Além disso, temos um proveito máximo anual de cinco milhões de euros, imposto pelo regulador, quando antes recebíamos sempre 50% do resultado comercial. Outro elemento é a provisão que foi constituída, no valor de 40,7 milhões de euros, para o conflito de natureza contratual com a Amorim Energia sobre os dividendos da Galp em 2005. Em 2007 essa provisão foi libertada e inflacionou os resultados líquidos”, justifica Penedos.
O CEO da REN remata a entrevista com uma mensagem para os accionistas.
“Gostávamos que se sentissem satisfeitos com o esforço que foi realizado em 2008 e tenham em confiança que 2009 ainda será melhor”.