Notícia
"Kaizen", fabricar carros com um código de conduta japonês
A fábrica de Ovar foi a primeira da Toyota na Europa e ainda hoje recebe prémios de reconhecimento da marca. Num ambiente mais humano que tecnológico, desenvolve um Optimo, produto de cariz português.
05 de Agosto de 2010 às 00:01
A fábrica do grupo Salvador Caetano em Ovar é, provavelmente, a unidade mais antiga de automóveis em Portugal. Nos seus quase 40 anos de história passou por um pouco de tudo. Fases de hegemonia, as contingências do início da democracia, o proteccionismo à Renault, vários períodos de crise, e sobrevivendo a tudo isto, mantém-se a laborar desde 1971, demonstrando ser "um exemplo de longevidade para a indústria portuguesa". Apesar do seu aspecto "rústico", quando comparada a outras unidades mais tecnológicas, ainda recebe prémios de melhor fábrica do império Toyota.
No seu interior sentimo-nos numa grande casa. Não há aquele excesso de tecnologias e mecanismos que agora são incorporadas em qualquer unidade para alimentar um progresso que muitas vezes é incerto. Nas paredes vêem-se inscrições de incentivo ou meros conselhos de segurança em japonês, afinal de contas trata-se de uma unidade da Toyota, a primeira da construtora na Europa como nos conta orgulhosamente o responsável da unidade, António Castro.
No seu interior sentimo-nos numa grande casa. Não há aquele excesso de tecnologias e mecanismos que agora são incorporadas em qualquer unidade para alimentar um progresso que muitas vezes é incerto. Nas paredes vêem-se inscrições de incentivo ou meros conselhos de segurança em japonês, afinal de contas trata-se de uma unidade da Toyota, a primeira da construtora na Europa como nos conta orgulhosamente o responsável da unidade, António Castro.