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"Devia ser testemunha" e não arguido

Armando Vara reiterou esta tarde a sua inocência, considerando que neste processo deveria ser "testemunha" e não arguido. Questionado se considera que o processo foi inventado respondeu que não cometeu nenhum crime e por isso não há provas, logo "foi inventado".

02 de Dezembro de 2009 às 18:30
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Armando Vara reiterou esta tarde a sua inocência, considerando que neste processo deveria ser “testemunha” e não arguido. Questionado se considera que o processo foi inventado respondeu que não cometeu nenhum crime e por isso não há provas, logo “foi inventado”.

À saída do Juízo de Instrução Criminal de Aveiro, Armando Vara, que foi hoje indiciado por um crime de trafico de influências, afirmou aos jornalistas que “lamentavelmente o que tenho a dizer-vos é que o pesadelo não acabou”. Recorde-se que no dia em que foi prestar declarações perante o juiz, Armando Vara disse esperar que o “pesadelo” acabasse, referindo-se ao facto de estar arguido no processo da “Face Oculta”.

“Para mim e para a equipa de advogados que me acompanha, a minha posição normal neste processo devia ser a de testemunha”, adiantou.

Questionado pelos jornalistas se este processo terá sido inventado, uma vez que Vara reitera a sua inocência, o responsável disse: “Eu estou indiciado por um crime que não cometi. Não cometi, não pode haver provas, não havendo provas foi inventado”.

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