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"Chumbo" do Ministério do Ambiente é "negativo" para a Martifer e Galp

O "chumbo" de mais de 90% dos novos projectos eólicos da Ventiveste é "negativo" para a Martifer e para a Galp Energia mas é mais penalizador para a empresa liderada por Jorge Martins, considera o Espírito Santo Research (ESR).

25 de Novembro de 2009 às 09:16
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O "chumbo" de mais de 90% dos novos projectos eólicos da Ventiveste é "negativo" para a Martifer e para a Galp Energia mas é mais penalizador para a empresa liderada por Jorge Martins, considera o Espírito Santo Research (ESR).

O consórcio Ventinveste, que integra a Martifer e a Galp Energia, viu o Ministério do Ambiente "chumbar" mais de 90% dos seus mais recentes projectos eólicos, revelou ao Negócios o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), António Sá da Costa.

Segundo este responsável, de 252 megawatts (MW) de parques eólicos submetidos para apreciação da Agência Portuguesa do Ambiente, houve 240 MW que não obtiveram "luz verde". Esses "chumbos" foram comunicados ao consórcio em Setembro e já este mês.

Para os analistas do ESR, Nuno Estácio e Pedro Morais, esta notícia é "negativa" para as duas empresas mas é mais penalizador para a Martifer. "O impacto deve ser mais negativo para a Martifer dada a importância relativa deste projecto nas empresas", escrevem os analistas no “Iberian Daily” de hoje.

De acordo com as estimativas dos dois analistas, no caso da Martifer, a participação na Ventinveste deverá valer 11% do valor da empresa, enquanto no caso da Galp valerá apenas 1% do valor da empresa.

O ESR atribui um preço-alvo de 4,2 euros e uma recomendação de "neutral" à Martifer. No caso da Galp Energia, o banco de investimento atribui um "target" de 13,6 euros e uma recomendação de "comprar".

As acções da Martifer seguem a subir 0,56% para os 3,58 euros e os títulos da Galp Energia avançam 0,08% para os 12,48 euros.

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