O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Fernando Faria de Oliveira, defendeu hoje a necessidade de haver uma “regeneração moral” em Portugal, à saída do almoço-debate promovido pela Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), subordinado ao tema: “O papel da banca no desenvolvimento da economia portuguesa”.

Recusando falar directamente da operação “Face Oculta”, o banqueiro recordou que “a crise de valores está instalada há muito mais tempo” e defendeu a necessidade de o país “procurar um novo sentido ético, de ter mais moral”.

“Uma sociedade com crise de valores geralmente não dá boa resposta” aos desafios colocados pela crise. “A regeneração moral do país é necessária. Não importa apenas dinamizar a economia” e desenvolver uma “nova lógica de produção”, alertou o líder da Caixa.