Notícia
PT repudia "ligações perigosas" denunciadas pela Airplus
A Portugal Telecom acusa a Airplus de criar um clima de suspeição no concurso da Televisão Digital Terrestre utilizando meios ilegítimos para alcançar a vitória . A operadora reage assim à denúncia feita pelo seu concorrente sobre relações familiares entre o presidente do jurí para a TDT e a PT.
21 de Julho de 2008 às 09:24
A Portugal Telecom acusa a Airplus de criar um “clima de suspeição” no concurso da Televisão Digital Terrestre utilizando meios ilegítimos para “alcançar a vitória”. A operadora reage assim à denúncia feita pelo seu concorrente sobre relações familiares entre o presidente do júri para a TDT e a PT.
A Airplus enviou à Anacom-Autoridade Nacional de Comunicações um documento denunciando que Carlos Salema, presidente da comissão nomeada para o concurso público da Televisão Digital Terrestre, é administrador de uma instituição (Instituto de Telecomunicações) em que a PT é cliente e financiadora, e que a sua filha e o seu irmão também são quadros do grupo Portugal Telecom.
Os suecos dizem ter sido vítimas da “um desigual tratamento” na avaliação de propostas ao concurso público da TDT, que acabou por ser ganho pela Portugal Telecom.
A Portugal Telecom reagiu hoje a esta notícia, avançada pelo Expresso este fim-de- semana, acusando a Aitplus de tentar alcançar a vitória utilizando meios ilegítimos.
“A criação de um clima de suspeição não é um meio legítimo para alcançar a vitória, sendo pois de lamentar as notícias recentemente divulgadas, em que se põem em causa, na praça pública, instituições de referência e profissionais de provas dadas”, diz a operadora.
A empresa liderada por Zeinal Bava “lastima e repudia o comportamento adoptado pelo seu concorrente na sequência da divulgação do Relatório da Comissão do Concurso da Televisão Digital Terrestre, que classifica a proposta da PT Comunicações em primeiro lugar, com 85 pontos”.
A PT lembra que “num Estado de Direito, os concursos públicos assentam numa lógica de transparência e isenção que não é compatível com acordos de secretaria”.
A Airplus enviou à Anacom-Autoridade Nacional de Comunicações um documento denunciando que Carlos Salema, presidente da comissão nomeada para o concurso público da Televisão Digital Terrestre, é administrador de uma instituição (Instituto de Telecomunicações) em que a PT é cliente e financiadora, e que a sua filha e o seu irmão também são quadros do grupo Portugal Telecom.
A Portugal Telecom reagiu hoje a esta notícia, avançada pelo Expresso este fim-de- semana, acusando a Aitplus de tentar alcançar a vitória utilizando meios ilegítimos.
“A criação de um clima de suspeição não é um meio legítimo para alcançar a vitória, sendo pois de lamentar as notícias recentemente divulgadas, em que se põem em causa, na praça pública, instituições de referência e profissionais de provas dadas”, diz a operadora.
A empresa liderada por Zeinal Bava “lastima e repudia o comportamento adoptado pelo seu concorrente na sequência da divulgação do Relatório da Comissão do Concurso da Televisão Digital Terrestre, que classifica a proposta da PT Comunicações em primeiro lugar, com 85 pontos”.
A PT lembra que “num Estado de Direito, os concursos públicos assentam numa lógica de transparência e isenção que não é compatível com acordos de secretaria”.