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PT contrata três sociedades de advogados para se defender da OPA
O conselho de administração da Portugal Telecom contratou três sociedades de advogados para se defender da OPA da Sonae, que considera hostil.
O conselho de administração da Portugal Telecom contratou três sociedades de advogados para se defender da OPA da Sonae, que considera hostil.
Segundo informações apuradas pelo Jornal de Negócios, o «management» da PT contratou ontem mesmo não só a assessoria de cinco bancos (ver notícia relacionada) mas também os serviços jurídicos da PLMJ - AM. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira, Martins, Júdice & Associados, da Vieira de Almeida & Associados e da Garrigues, Leónidas, Matos.
São assim vários os advogados que já estão envolvidos nesta operação, numa lista que deverá engrossar, dado o volume, complexidade e multidisciplinaridade (direito de telecomunicações, societário e de concorrência, por exemplo) do trabalho envolvido.
À cabeça desse trabalho jurídico está desde logo Carlos Osório de Castro, sócio da Osório de Castro, Verde Pinho, Vieira Peres, Lobo Xavier e Ass., que foi o cérebro jurídico da proposta de Belmiro de Azevedo.
Esta sociedade está em vias de integração na MLGTSS - Morais Leitão, Galvão Teles, Soares Silva & Ass., o que obrigou a que esta firma sediada em Lisboa não se envolvesse no processo (poderia estar com a PT), afim de evitar eventuais conflitos de interesses.
Do lado dos assessores da PT, a equipa da PLMJ será liderada pelos sócios José Miguel Júdice e Jorge Brito Pereira. Margarida Couto, habitual advogada da PT e sócia da Vieira de Almeida & Associados, faz equipa com João Vieira de Almeida e Nuno Ruiz. Na Garrigues, a assessoria será conduzida prlo sócio João Paulo Teixeira de Matos.
Com o banco Santander, financiador da oferta da Sonae, está a Linklaters, firma internacional de origem londrina. António Soares lidera a assessoria.