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PT contesta e quer divulgação integral do estudo

Uma fonte oficial da PT disse que as responsabilidades com o fundo de pensões têm em conta tábuas de mortalidade do Reino Unido, ajustadas à realidade portuguesa e muito especificamente aos pensionistas da empresa, tábuas que foram actualizadas em 2004.

14 de Dezembro de 2006 às 19:14
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Uma fonte oficial da PT disse que as responsabilidades com o fundo de pensões têm em conta tábuas de mortalidade do Reino Unido, ajustadas à realidade portuguesa e muito especificamente aos pensionistas da empresa, tábuas que foram actualizadas em 2004.

Acrescentou que a PT já pediu à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para obrigar a Sonaecom a divulgar o estudo que encomendou na íntegra.

"Se aquilo da Pricewaterhouse é verdade, isso não é apenas um problema da PT mas sim de todo o sistema português e concretamente das empresas com fundos de pensões que utilizam taxas de mortalidade muito idênticas às nossas, incluindo as auditadas pela própria Price", disse, à Reuters, aquela fonte da PT.

Explicou que "a nossa população (de pensionistas) é muito mais velha porque não entra ninguém (no fundo) desde 1994 e é composta em dois terços por homens, com uma esperança de vida menor, e um terço de mulheres".

Disse que a Sonaecom tem comentado este estudo junto dos investidores mas explicou que não tem nada a esconder, até porque ainda recentemente colocou no seu site uma apresentação actualizada referente ao seu fundo de pensões.

"A taxa de rentabilidade dos nossos fundos é de 150 basis points acima do benchmark, pelo que não há ninguém que nos possa dar lições sobre esta matéria", disse aquela fonte.

A PT tem actualmente 33.223 pensionistas.

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