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PSD quer mil milhões de euros para capitalizar empresas e pede reunião com o BEI
Estas duas linhas de ação constam de um comunicado divulgado pelo Conselho Estratégico Nacional do PSD, órgão dinamizado pela direção liderada por Rui Rio e que tem como presidente o porta-voz dos sociais-democratas para as finanças públicas, Joaquim Sarmento.
03 de Maio de 2020 às 16:50
O PSD anunciou este domingo que vai propor um instrumento de mil milhões de euros para capitalizar empresas com dificuldades financeiras causadas pela pandemia de covid-19 e que pedirá uma reunião com o Banco Europeu de Investimento (BEI).
Estas duas linhas de ação constam de um comunicado divulgado pelo Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD, órgão dinamizado pela direção liderada por Rui Rio e que tem como presidente o porta-voz dos sociais-democratas para as finanças públicas, Joaquim Sarmento (na foto).
No comunicado, os sociais-democratas adiantam que vão solicitar ao BEI e ao Fundo Europeu de Investimento, através da sua delegação em Lisboa, "uma reunião para esta semana", tendo em vista discutir o programa económico e "eventuais outras soluções que sejam propostas por essa entidade".
Em relação ao instrumento de capitalização das empresas, o CEN do PSD salienta que o modelo é "inspirado no mecanismo proposto pela Alemanha".
"Portugal deve lançar um instrumento de mil milhões de euros para capitalização de empresas com dificuldades financeiras ou risco de falência causado pelo recente choque económico. O mecanismo deve subscrever capital de fundos geridos por equipas privadas capazes de levantar capital adicional por parte de investidores institucionais nacionais e estrangeiros", lê-se no documento.
O PSD defende também que se avance para um aumento global dos fundos de capitalização das empresas, através da criação ou do reforço de fundos imobiliários, "em conjunto com os bancos e proprietários, de modo a que as empresas possam financiar a sua atividade através da entrega e arrendamento dos seus imóveis, com um prazo de recompra".
Neste capítulo, os sociais-democratas dizem que se vão bater pela "criação de um fundo específico para apoio ao comércio e pequenos negócios". "Este fundo poderia ir até 200 mil euros de investimento e criação de postos de trabalho. Procura-se que exista uma dinâmica de recuperação de espaços e empresas que vão fechar por dificuldades dos atuais empresários", especifica-se no comunicado.
O PSD considera ainda essencial a criação de linhas de apoio no âmbito do Portugal 2020 para o comércio e o retalho.
Nesta área, os sociais-democratas propõem a criação de "linhas de apoio parcialmente a fundo perdido direcionadas para a revitalização e sustentação das empresas de comércio e retalho, no âmbito dos fundos estruturais e comunitários para a revitalização e modernização das empresas à nova realidade e exigências impostas pela covid-19".
No plano político, o PSD assinala que, através do CEN, nos últimos dois meses, tem vindo a preparar um conjunto de medidas dos pontos de vista económico e financeiro para responder à crise da covid-19.
"Passado um mês da apresentação do programa, não temos ainda informação se o Governo já está a preparar medidas de fundo para apoio à capitalização das empresas. Nesse sentido, resolvemos reforçar a nossa proposta relativa a três medidas que então apresentámos e que, entretanto, continuámos a trabalhar, sendo agora apresentadas com ligeiras diferenças", acrescenta o PSD.
Estas duas linhas de ação constam de um comunicado divulgado pelo Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD, órgão dinamizado pela direção liderada por Rui Rio e que tem como presidente o porta-voz dos sociais-democratas para as finanças públicas, Joaquim Sarmento (na foto).
Em relação ao instrumento de capitalização das empresas, o CEN do PSD salienta que o modelo é "inspirado no mecanismo proposto pela Alemanha".
"Portugal deve lançar um instrumento de mil milhões de euros para capitalização de empresas com dificuldades financeiras ou risco de falência causado pelo recente choque económico. O mecanismo deve subscrever capital de fundos geridos por equipas privadas capazes de levantar capital adicional por parte de investidores institucionais nacionais e estrangeiros", lê-se no documento.
O PSD defende também que se avance para um aumento global dos fundos de capitalização das empresas, através da criação ou do reforço de fundos imobiliários, "em conjunto com os bancos e proprietários, de modo a que as empresas possam financiar a sua atividade através da entrega e arrendamento dos seus imóveis, com um prazo de recompra".
Neste capítulo, os sociais-democratas dizem que se vão bater pela "criação de um fundo específico para apoio ao comércio e pequenos negócios". "Este fundo poderia ir até 200 mil euros de investimento e criação de postos de trabalho. Procura-se que exista uma dinâmica de recuperação de espaços e empresas que vão fechar por dificuldades dos atuais empresários", especifica-se no comunicado.
O PSD considera ainda essencial a criação de linhas de apoio no âmbito do Portugal 2020 para o comércio e o retalho.
Nesta área, os sociais-democratas propõem a criação de "linhas de apoio parcialmente a fundo perdido direcionadas para a revitalização e sustentação das empresas de comércio e retalho, no âmbito dos fundos estruturais e comunitários para a revitalização e modernização das empresas à nova realidade e exigências impostas pela covid-19".
No plano político, o PSD assinala que, através do CEN, nos últimos dois meses, tem vindo a preparar um conjunto de medidas dos pontos de vista económico e financeiro para responder à crise da covid-19.
"Passado um mês da apresentação do programa, não temos ainda informação se o Governo já está a preparar medidas de fundo para apoio à capitalização das empresas. Nesse sentido, resolvemos reforçar a nossa proposta relativa a três medidas que então apresentámos e que, entretanto, continuámos a trabalhar, sendo agora apresentadas com ligeiras diferenças", acrescenta o PSD.