Notícia
Programa Consolidar aprova 14 candidaturas
Entre as 33 candidaturas apresentadas, foram escolhidas menos de metade das sociedades de risco para avançar com investimento em PME. As primeiras verbas deverão chegar às empresas no primeiro semestre do próximo ano.
O Banco Português de Fomento (BPF) revelou esta quinta-feira que há 14 candidaturas vencedoras no programa Consolidar, entre 33 que tinham sido apresentadas.
As sociedades de capital de risco vencedoras são ActiveCap, Core Capital, Crest Capital Partners, Draycott, ECS Capital, Fortitude Capital, Growth Partners, HCapital Partners, Horizon Equity Partners, Inter-Risco, Oxy Capital, Portugal Capital Ventures, Touro Capital Partners e 3XP Global.
Em conferência de imprensa, Beatriz Ferreira, presidente do BPF, entende que este é um "dia marcante" e que este processo foi conseguido "em tempo recorde", lamentando que o trabalho da sua equipa não seja suficientemente reconhecido.
Com um investimento do Fundo de Capitalização e Resiliência de 500 milhões de euros — e potencial para atingir cerca de 750 milhões, através de investimento privado —, o programa pretende incentivar o investimento em pequenas e médias empresas e as chamadas "mid caps" (nível médio de capitalização). O Banco de Fomento será responsável, no máximo, por 70% do valor, e o restante terá de ser angariado pelas sociedades de risco.
Inicialmente pensado para empresas que foram afetadas pela pandemia (mas economicamente viáveis), o administrador executivo do BPF, Tiago Simões Almeida, esclareceu na mesma conferência de imprensa que "não é exclusivamente para essas empresas".
As primeiras verbas vão chegar às empresas "seguramente a partir do primeiro semestre do ano que vem", indica o responsável do BPF.
O dinheiro deverá ser investido até final de 2025, mas, caso não o seja para lá desse prazo terá de haver uma devolução: "Se já tiver sido adiantado dinheiro, que não foi investido, tem que ser devolvido, conforme estabelecido no PRR", referiu Tiago Simões de Almeida. Depois de 2025, nos cinco anos seguintes, os fundos terão de ir retirando as posições que constituíram nas empresas.
O programa não está direcionado para setores em particular, e a maioria é "generalista", mas alguns fundos vão apostar em segmentos como ciências da vida, indústria, turismo ou agricultura.
Última atualização às 14h55.
As sociedades de capital de risco vencedoras são ActiveCap, Core Capital, Crest Capital Partners, Draycott, ECS Capital, Fortitude Capital, Growth Partners, HCapital Partners, Horizon Equity Partners, Inter-Risco, Oxy Capital, Portugal Capital Ventures, Touro Capital Partners e 3XP Global.
Com um investimento do Fundo de Capitalização e Resiliência de 500 milhões de euros — e potencial para atingir cerca de 750 milhões, através de investimento privado —, o programa pretende incentivar o investimento em pequenas e médias empresas e as chamadas "mid caps" (nível médio de capitalização). O Banco de Fomento será responsável, no máximo, por 70% do valor, e o restante terá de ser angariado pelas sociedades de risco.
Inicialmente pensado para empresas que foram afetadas pela pandemia (mas economicamente viáveis), o administrador executivo do BPF, Tiago Simões Almeida, esclareceu na mesma conferência de imprensa que "não é exclusivamente para essas empresas".
As primeiras verbas vão chegar às empresas "seguramente a partir do primeiro semestre do ano que vem", indica o responsável do BPF.
O dinheiro deverá ser investido até final de 2025, mas, caso não o seja para lá desse prazo terá de haver uma devolução: "Se já tiver sido adiantado dinheiro, que não foi investido, tem que ser devolvido, conforme estabelecido no PRR", referiu Tiago Simões de Almeida. Depois de 2025, nos cinco anos seguintes, os fundos terão de ir retirando as posições que constituíram nas empresas.
O programa não está direcionado para setores em particular, e a maioria é "generalista", mas alguns fundos vão apostar em segmentos como ciências da vida, indústria, turismo ou agricultura.
Última atualização às 14h55.