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Produção nacional de azeite pode vir a ser "segunda maior de sempre"
Olivum prevê um aumento de produção entre 10% e 15% na próxima campanha, que arrancou no início de outubro, graças a novos olivais e a condições climatéricas mais estáveis para o olival.
A Olivum - Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal – antecipa que a próxima campanha, que arrancou no início de outubro, pode vir a trazer a segunda maior produção de azeite de sempre.
Em comunicado, enviado esta quinta-feira às redações, a Olivum detalha que se espera que a produção nacional atinja entre as 170.000 e as 180.000 toneladas de azeite - contra as 150.000 na campanha anterior.
"Os lagares associados da Olivum antecipam conseguir cerca de 830 milhões de quilos de azeitona, que poderão originar cerca de 125.000 toneladas de azeite. Este valor representa um aumento de cerca de 12% - em linha com o registo nacional", indica.
"Estamos muito satisfeitos com as previsões para a campanha do azeite 2024-2025, que antecipam um incremento na produção a nível nacional. Esta evolução é o reflexo das novas plantações de olival, mas também do compromisso dos nossos associados - e do setor como um todo - em adotar práticas inovadoras e sustentáveis que permitem garantir não só a quantidade, mas também a qualidade que já é característica do azeite produzido em Portugal, posicionando cada vez mais o nosso país como um dos maiores produtores no mercado global de azeite", diz Susana Sassetti, diretora executiva da Olivum, que conta com 49 mil hectares de olival, 130 grupos associados e mais de 300 explorações e 18 lagares.
Segundo a associação, criada há 11 anos, em concreto, "o aumento esperado na produção de azeite nesta campanha resulta da entrada em produção de novos olivais em sebe e, também, por ser um ano favorável para o olival, com condições climatéricas mais estáveis e com menos fenómenos extremos"