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Procura de escritórios em Lisboa cresceu no primeiro semestre

A procura de escritórios em Lisboa subiu no primeiro semestre deste ano, tendo a área colocada ultrapassado 109 mil metros quadrados, contra 84 mil metros quadrados da primeira metade de 2006, segundo os dados hoje divulgados pela consultora imobiliária W

02 de Outubro de 2007 às 19:49
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A procura de escritórios em Lisboa subiu no primeiro semestre deste ano, tendo a área colocada ultrapassado 109 mil metros quadrados, contra 84 mil metros quadrados da primeira metade de 2006, segundo os dados hoje divulgados pela consultora imobiliária Worx.

Em Lisboa as áreas mais procuradas foram o Corredor Oeste (parques de escritórios junto à A5) e o Parque das Nações. O aumento potencia a construção de edifícios novos nos próximos anos, segundo a consultora.

O relatório do primeiro semestre da Worx sobre o mercado de escritórios indica que a taxa de disponibilidade (percentagem da oferta que não está ocupada) em Lisboa tende a aproximar-se dos outros mercados europeus, constatando-se a sua redução nestes últimos anos. "Comparando o primeiro semestre de 2006 com o primeiro semestre de 2007, nota-se uma descida acentuada da ‘vacancy rate’ de 12,76% para 9,32% (386.150 metros quadrados)", esclarece a mesma fonte.

No capítulo das rendas, a perspectiva para 2007 na capital portuguesa é de uma ligeira subida, em particular nos espaços de maior qualidade e zonas mais centrais de Lisboa (Central Business District Prime). "Com a disponibilidade de escritórios a ser mais reduzida, a pressão de subida de rendas começa a ser evidente. Desta forma, a média das rendas por metro quadrado é de 20 euros por mês no Prime CBD, enquanto na mesma zona em Madrid se verifica um valor na ordem dos 38 euros", refere o relatório.

O relatório de escritórios do primeiro semestre da Worx analisou também o mercado espanhol. Nesse período a área ocupada em Madrid foi de 507 mil metros quadrados. No segundo semestre perspectiva-se um abrandamento nestes valores, que deverão totalizar 825 mil metros quadrados no final de 2007 (785 mil metros quadrados em 2006), aponta ainda a consultora.

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