Notícia
Problemas técnicos impediram Abertis de chumbar novo preço da OPA à Brisa
Concessionária de auto-estradas espanhola diz que nova oferta pela Brisa "continua decepcionante". Um problema técnico impediu que esta posição da Abertis fosse expressa no Conselho de Administração da empresa portuguesa.
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Administrador do grupo espanhol na concessionária portuguesa não pôde exprimir opinião contrária à do conselho por um problema técnico que impediu a comunicação telefónica por minutos.
A Abertis entende que os 2,76 euros por acção agora oferecidos na OPA da José de Mello e Arcus sobre a Brisa continuam a ser “decepcionantes “ e “desadequados”, disse fonte do grupo espanhol que detém 15% da concessionária ao Negócios.
É que, segundo adiantou, o administrador por si indicado no conselho de administração da empresa portuguesa, José Aljaro, não teve hoje a oportunidade de se manifestar novamente contra a oferta lançada pelos dois maiores accionistas.
A mesma fonte explicou que um problema técnico impediu, por uns minutos, que José Aljaro (na foto) entrasse em comunicação telefónica na reunião do conselho de administração que aprovou o relatório complementar já divulgado. E quando conseguiu estabelecer essa comunicação, esse ponto já tinha sido aprovado, adiantou. O relatório foi assim aprovado por unanimidade.
Ao Negócios, a mesma fonte sublinhou que a subida da contrapartida oferecida pela Tagus é o reconhecimento de que o preço anterior, como o grupo tinha dito, era demasiado baixo. Além de avaliar a Brisa abaixo das estimativas dos analistas, também não oferece prémio de controlo, entende.
A Abertis entende que “a CMVM devia proteger os interesses dos minoritários e considerar a nomeação de um auditor independente para determinar o preço equitativo”.
Em seu entender, a revisão da oferta também “não resolve o problema do conflito de interesses de alguns membros do conselho de administração”.
A Abertis entende que os 2,76 euros por acção agora oferecidos na OPA da José de Mello e Arcus sobre a Brisa continuam a ser “decepcionantes “ e “desadequados”, disse fonte do grupo espanhol que detém 15% da concessionária ao Negócios.
A mesma fonte explicou que um problema técnico impediu, por uns minutos, que José Aljaro (na foto) entrasse em comunicação telefónica na reunião do conselho de administração que aprovou o relatório complementar já divulgado. E quando conseguiu estabelecer essa comunicação, esse ponto já tinha sido aprovado, adiantou. O relatório foi assim aprovado por unanimidade.
Ao Negócios, a mesma fonte sublinhou que a subida da contrapartida oferecida pela Tagus é o reconhecimento de que o preço anterior, como o grupo tinha dito, era demasiado baixo. Além de avaliar a Brisa abaixo das estimativas dos analistas, também não oferece prémio de controlo, entende.
A Abertis entende que “a CMVM devia proteger os interesses dos minoritários e considerar a nomeação de um auditor independente para determinar o preço equitativo”.
Em seu entender, a revisão da oferta também “não resolve o problema do conflito de interesses de alguns membros do conselho de administração”.