Pedro Lino, CEO da Dif Broker, considera que a subida da contrapartida da oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre a Brisa, torna a empresa “ligeiramente mais apetecível”.

“Este aumento de dez cêntimos corresponde a um gasto adicional de apenas 25 milhões de euros para o grupo Mello e Arcus”, acrescenta.

O responsável destaca que, contudo, “o factor essencial era saber se estes dois grupos já estavam conluiados ou não”. “Porque se fosse provado que já estavam conluiados há mais de seis meses, então o valor da oferta tinha de ser muito superior a três euros. Pelo que se entende, e se o registo for aceite, significa efectivamente que esse conluio não foi provado e os investidores vão ter de aceitar os 2,76 euros”, frisa.

Desta forma, Pedro Lino defende ainda que, e “comparando com o que aconteceu com a OPA da Cimpor que pouco depois” de “ter terminado a cotação caiu 45%”, “acho que os investidores não vão querer arriscar e a maioria, mesmo que não concorde com o preço, dos 2,76 [euros] (…) não vão arriscar e vão vender”.