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Mello e Arcus sobem oferta da Brisa em 10 cêntimos

CMVM obrigou José de Mello ao esclarecimento cabal do mercado, o que implica a indicação de novo preço.

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Depois de dois dias com a cotação em bolsa suspensa, a Brisa deverá voltar esta quinta-feira à negociação, depois de prestados esclarecimentos quanto à subida da contrapartida da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela José de Mello e pelo fundo Arcus.

Em comunicado esta noite enviado ao mercado, os oferentes anunciaram a subida em 10 cêntimos da oferta sobre a Brisa, para 2,76 euros.

Na opinião do supervisor, o esclarecimento cabal ao mercado implicava que, caso a contrapartida fosse revista, fosse indicado em termos precisos o novo valor da oferta - o que se verificou hoje à noite.

Uma vez revista a contrapartida da OPA – que era inicialmente de 2,66 euros por acção –, terá agora de haver alterações dos documentos da operação, como seja o prospecto (o que já aconteceu) e o anúncio de lançamento, sendo que também terá de ser feito um reforço das garantias bancárias de financiamento para o novo valor. Desta forma, o registo da oferta pela CMVM não acontecerá de imediato, como os oferentes pretendiam, tendo em conta que o anúncio da OPA foi feito no final de Março e esta continua por registar.

Depois do "Diário Económico" ter noticiado que o preço da OPA sobre a Brisa iria ser aumentado em até 20 cêntimos por acção, as acções da concessionária foram suspensas, aguardando esclarecimentos. Depois de reuniões entre os oferentes e a CMVM, ao final desta quarta-feira foi possível chegar a consenso.

O supervisor exigia que a oferta fosse "equitativa", o que na prática implicaria um preço mais alto, enquanto os oferentes estavam estado pouco disponíveis para o rever. No próprio dia do lançamento da oferta, Vasco de Mello descartou a possibilidade de rever os 2,66 euros por acção da oferta, a qual exigiria um investimento máximo de 700 milhões de euros. Para a definição do novo preço, a José de Mello e da Arcus necessitavam da aprovação dos bancos financiadores, Caixa Geral de Depósitos, Banco Espírito Santo e Millennium BCP, que terão manifestado disponibilidade para validar esse aumento.

A OPA lançada sobre a Brisa foi anunciada um dia antes da OPA sobre a Cimpor, sendo que esta está já concluída.
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