Notícia
Presidente da Ryanair avisa que acabou tempo dos voos a 10 euros
As transportadoras aéreas de baixo custo, como a Ryanair ou a sua concorrente britânica Easyjet, revolucionaram a aviação nos últimos vinte anos, reduzindo os preços e levando a um crescimento das viagens curtas.
11 de Agosto de 2022 às 11:05
O presidente executivo da Ryanair, Michael O'Leary, avisou esta quinta-feira que o tempo dos voos a 10 euros acabou, devido à subida dos preços da energia, que se acelerou com a guerra na Ucrânia.
"Acho que não haverá voos a 10 euros, porque os preços do petróleo estão muito mais altos, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. [...] Acho que não vamos ver esses preços nos próximos anos", disse o responsável da companhia aérea irlandesa, em entrevista à BBC Radio 4.
As transportadoras aéreas de baixo custo, como a Ryanair ou a sua concorrente britânica Easyjet, revolucionaram a aviação nos últimos vinte anos, reduzindo os preços e levando a um crescimento das viagens curtas.
Segundo Michael O'Leary, as tarifas médias dos bilhetes na Ryanair deverão aumentar cerca de 10 euros, para 50 euros por trajeto, nos próximos cinco anos.
O responsável disse, no entanto, acreditar que a procura por viagens aéreas vai continuar e que, mesmo com as restrições orçamentais dos consumidores, as transportadoras de baixo custo vão "sair-se bem".
Na mesma entrevista, O'Leary protestou ainda contra o 'Brexit', que reduziu o acesso de trabalhadores europeus ao Reino Unido, onde anteriormente mantinham centenas de milhares de empregos.
"Acho que não haverá voos a 10 euros, porque os preços do petróleo estão muito mais altos, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. [...] Acho que não vamos ver esses preços nos próximos anos", disse o responsável da companhia aérea irlandesa, em entrevista à BBC Radio 4.
Segundo Michael O'Leary, as tarifas médias dos bilhetes na Ryanair deverão aumentar cerca de 10 euros, para 50 euros por trajeto, nos próximos cinco anos.
O responsável disse, no entanto, acreditar que a procura por viagens aéreas vai continuar e que, mesmo com as restrições orçamentais dos consumidores, as transportadoras de baixo custo vão "sair-se bem".
Na mesma entrevista, O'Leary protestou ainda contra o 'Brexit', que reduziu o acesso de trabalhadores europeus ao Reino Unido, onde anteriormente mantinham centenas de milhares de empregos.