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Prejuízos da Sonae Capital mais do que duplicam

A Sonae Capital registou um aumento dos seus prejuízos no primeiro trimestre do ano, num período em que as receitas caíram. Os resultados financeiros acentuaram o valor negativo, essencialmente devido aos custos associados à dívida.

24 de Maio de 2012 às 19:35
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Os prejuízos da Sonae Capital passaram de 3,25 milhões de euros no primeiro trimestre do ano passado, para 6,9 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o comunicado emitido pela empresa para a Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM). As receitas da empresa diminuíram 22% para 26,53 milhões de euros, com o volume de negócios a descer 17,5% e os outros proveitos a caírem 60%.

Para a quebra de receitas contribuíram todas as unidades da empresa liderada por Belmiro de Azevedo. No segmento de resorts o volume de negócios caiu 24,5% para 2,2 milhões de euros e a Atlantic Ferries, que inclui os ginásios, teve uma quebra de receitas de 10%. A Sonae Turismo sentiu uma descida de 24,7%, a SC Assets de 63,3% e a Spred de 7,3%.

A unidade que maior contributo deu para o volume de negócios foi a Spred, negócio de Energia e Ambiente.

Os custos das matérias-primas também diminuíram em 15,8% para 7,84 milhões de euros, bem como os custos com pessoal, que foram reduzidos em 5,7% para 9,8 milhões de euros.

O EBITDA da empresa ainda registou uma melhoria face ao período homólogo passando de 3,36 milhões de euros negativos para 3.09 milhões negativos.

Já os resultados operacionais, ou EBIT, deteriorou-se mais, passando de -4,59 milhões para -6,6 milhões.

A empresa realça o agravar dos resultados financeiros, que foram negativos em 3,2 milhões de euros, quando no ano passado tinham sido de -2,4 milhões de euros, “em virtude de agravamento no custo de dívida (via aumento de spread médio)”.
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