Notícia
Portuguesa Tekever testa tecnologia no Ártico para explorar o espaço
A rede de sensores sem fios vai permitir recolher informações para preparar a exploração de planetas por seres humanos. Os testes tiveram lugar no Ártico debaixo de condições atmosféricas extremas, próximas das existentes noutros planetas.
Foi debaixo da pior tempestade dos últimos 30 anos que a Tekever testou uma nova tecnologia nas últimas semanas. A companhia portuguesa efectuou no Ártico os primeiros testes de uma rede de sensores sem fios (na foto) cujo objectivo é permitir a exploração de outros planetas por seres humanos.
Esta tecnologia vai permitir recolher informação sobre temperatura, radiação, luminosidade, poeiras e partículas. Os dados recolhidos são depois enviados para a Terra via satélite, anunciou a empresa em comunicado esta quarta-feira, 23 de Dezembro.
Este projecto de investigação decorreu durante as últimas semanas nas ilhas norueguesas de Svalbard durante condições atmosféricas extremas, próximas das existentes noutros planetas. Implicou um investimento de cerca de dois milhões de euros, financiados em parte por fundos comunitários.
Mas para que é preciso recolher esta informação? "Antes do envio de uma missão espacial com seres humanos, torna-se necessário recolher informação sobre a superfície do planeta a explorar, largando sobre esta vastas redes de sensores que recolhem informação, a processam e enviam para a Terra", explica o presidente executivo da Tekever, Pedro Sinogas, citado em comunicado.
"Levar a cabo esta tarefa num planeta longínquo é extremamente complicado e exige uma rede de sensores extremamente flexível e autónoma. É neste ponto que a nossa tecnologia entra em campo, criando soluções inéditas na recolha, partilha e comunicação de informação nunca antes testadas no espaço", diz Pedro Sinogas que liderou esta missão no Ártico.
A empresa portuguesa considera que os resultados dos testes são "extremamente positivos". E, depois da tecnologia ter sido testada em condições extremas, a Tekever declara-se "mais preparada para criar soluções resilientes em ambiente espacial".
Esta tecnologia vai permitir recolher informação sobre temperatura, radiação, luminosidade, poeiras e partículas. Os dados recolhidos são depois enviados para a Terra via satélite, anunciou a empresa em comunicado esta quarta-feira, 23 de Dezembro.
Mas para que é preciso recolher esta informação? "Antes do envio de uma missão espacial com seres humanos, torna-se necessário recolher informação sobre a superfície do planeta a explorar, largando sobre esta vastas redes de sensores que recolhem informação, a processam e enviam para a Terra", explica o presidente executivo da Tekever, Pedro Sinogas, citado em comunicado.
"Levar a cabo esta tarefa num planeta longínquo é extremamente complicado e exige uma rede de sensores extremamente flexível e autónoma. É neste ponto que a nossa tecnologia entra em campo, criando soluções inéditas na recolha, partilha e comunicação de informação nunca antes testadas no espaço", diz Pedro Sinogas que liderou esta missão no Ártico.
A empresa portuguesa considera que os resultados dos testes são "extremamente positivos". E, depois da tecnologia ter sido testada em condições extremas, a Tekever declara-se "mais preparada para criar soluções resilientes em ambiente espacial".
