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Brasileiros entregam proposta final para privatização da EGF
Na corrida à privatização da EGF deverão estar também o agrupamento da EGEO e Antin, Mota-Engil e a DST. O prazo para entrega das propostas termina hoje.
Em comunicado, o agrupamento Portugal Ambiental, constituído pela Odebrecht Ambiental e pela Solví, informa que entregou, esta tarde, na Parpública, "uma proposta não vinculativa relativa ao processo de reprivatização da Empresa Geral de Fomento, SA (EGF)".
"A proposta apresentada pelo agrupamento Portugal Ambiental (PA) assenta na experiência internacional e capacidade técnica da Odebrecht Ambiental e da Solví na recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos", sublinha a mesma fonte
Para o agrupamento Portugal Ambiental, constituido por duas companhias brasileiras, esta proposta "projecta o seu compromisso com o desenvolvimento futuro da EGF, numa lógica de parceria de longo prazo com os municípios e com os colaboradores da empresa".
Este é o último dia para se apresentarem propostas indicativas para a compra da empresa de resíduos do grupo Águas de Portugal, que está a ser alienada pela Parpública, no âmbito do processo de reprivatização, que está a ser liderado pelo ministério de Moreira da Silva (na foto).
A Parpública e a Águas de Portugal (AdP) deverão receber pelo menos cinco ofertas não vinculativas pela EGF. Além do agrupamento da EGEO e Antin, o concurso de privatização captou o interesse de outros quatro investidores. Na corrida estarão não só portugueses, mas também grupos estrangeiros. As brasileiras Odebrecht e Solvi concorrem juntas. Outro interessado é a Mota-Engil, que, segundo foi possível apurar, se apresentará sozinha no concurso da EGF. A privatização deverá ter mais um concorrente nacional: a DST já assumiu o seu interesse em participar no processo.