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Portugal é o 7.º melhor país para as mulheres trabalharem, diz a The Economist

O chamado Glass Ceiling Index para 2021, da revista The Economist, mostra que a Suécia é o melhor país para uma mulher trabalhar. Portugal surge em sétimo lugar, logo a seguir à Dinamarca.

04 de Março de 2021 às 15:34
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Portugal é o sétimo melhor país para as mulheres trabalharem. A conclusão consta de uma análise da revista norte-americana The Economist, num "ranking" que conta com 29 países.

O chamado "Glass Ceiling Index" para 2021, que combina dados como educação, emprego, salário, encargos com crianças, direitos de maternidade e paternidade e representação em cargos de topo, mostra que o progresso até ao topo das empresas é mais lento para as mulheres na maioria dos países da OCDE.

Neste "top", divulgado antes do dia da mulher, a Suécia surge como o melhor sítio para uma mulher trabalhar, seguida pelos vizinhos Islândia, Finlândia e Noruega. 

Isto porque os países nórdicos "são particularmente bons a ajudar as mulheres a concluírem a faculdade, garantir um emprego, dar acesso a posições de topo nas empresas e beneficiar de sistemas de licença e de horários de trabalho flexíveis", refere a publicação. 
Já em quinto, sexto e sétimo lugares seguem, respetivamente, França, Dinamarca e Portugal. Isto enquanto Espanha está na 15.º posição e a Alemanha em 22.º neste "ranking" - no segundo caso, apenas 29% dos cargos de relevo são ocupados por mulheres. 

Já os EUA, que estão agora em 18.º, conseguiram melhorar quatro posições em comparação com o ano anterior. Embora a proporção de mulheres em cargos de gestão e nos conselhos de administração esteja acima da média, mantém-se abaixo da média registada na OCDE.

Em último lugar está a Coreia do Sul (29.º), pelo nono ano consecutivo, próxima do Japão e da Turquia. Isto porque, refere a revista, nos países asiáticos ainda se espera que as mulheres tenham de escolher entre ter uma família ou uma carreira. 

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