A Polícia Federal do Brasil anunciou hoje que deteve quatro pessoas envolvidas no assalto à Petrobras, parceira da Galp no Brasil, no final do mês de Janeiro, e que recuperou parte do material roubado.

De acordo com uma notícia avançada pelo site brasileiro Valor Online, a hipótese de espionagem industrial foi abandonada pelas autoridades, que adiantaram que se tratava de um pequeno grupo que realizava furtos no porto do Rio de Janeiro.

Os quatro detidos eram seguranças da empresa BricLog, uma subsidiária da Poliportos, responsável pela administração de um terminal do porto.

A Polícia Federal adiantou ainda que vai divulgar a identidade dos assaltantes ao longo do dia e informou que parte do material roubado foi revendido e um HD foi destruído.

No assalto foram roubados quatro computadores portáteis e dois discos rígidos com informações sigilosas da Petrobrás, com quem a Galp tem uma parceria de exploração no Brasil.

A Petrobrás informou na altura do assalto que o material roubado continha informação sobre dados estratégicos sobre as reservas gigantes de petróleo descobertas no campo de Tupi, que é explorado pela empresa brasileira em conjunto com a petrolífera portuguesa.

No início deste mês, a Galp confirmou que o poço de Tupi pode ter até trinta mil milhões de barris de petróleo.