Na passada terça-feira, a empresa anunciou que iria reduzir postos de trabalho e aumentar o corte nas despesas. A Philips tinha anunciado no ano passado que faria uma redução de 4.500 postos de trabalho e que a redução de custos seria de 800 milhões de euros. De acordo com a Reuters, a fabricante de electrodomésticos quer agora reduzir em mais de 2.200 os postos de trabalho e aumentar a redução de custos em 1,1 mil milhões de euros.

Estas medidas são anunciadas numa altura em que a Philips enfrenta um difícil cenário económico e custos com pensões mais elevados.

“As medidas adicionais de redução de custos ajudar-nos-á a mitigar os efeitos macroeconómicos e mudanças nos custos com pensões, ao mesmo tempo que nos torna uma empresa de inovação mais ágil, servindo os nossos clientes de forma eficaz em todo o mundo”, disse o director da empresa, Frans van Houten, à Reuters.

No primeiro ano do seu mandato Van Houten tentou mudar a cultura da empresa, redefiniu metas financeiras, cortou centenas de postos de trabalhos e substituiu a equipa de executivos. Os resultados obtidos com essas mudanças foram melhores que o esperado. Van Houten, em declarações à agência noticiosa em Julho, disse que a empresa se encontrava agora num “modo de recuperação sustentável”.