Os lucros, antes de juros, impostos, amortizações e itens extraordinários foram de 421 milhões de euros, de acordo com um comunicado da Philips emitido esta segunda-feira. Segundo a Bloomberg, numa projecção levada a cabo por 14 analistas, as previsões indicavam para ganhos na ordem dos 441 milhões de euros. As acções caem 2,40% para 21,145 euros.

“O mundo é um lugar incerto neste momento” afirmou o CEO da empresa, Frans Van Houten, numa entrevista à Bloomberg. Justificou ainda a má prestação da Philips no primeiro trimestre com o facto de os hospitais dos EUA estarem a diminuir os gastos com a nova reforma do sistema nacional de saúde e, no negócio de iluminação, as vendas diminuíram com as companhias de construção a abrandarem o ritmo com a crise económica.

A empresa tem tentado produzir novos materiais, como equipamento de iluminação de poupança, equipamentos de assistência médica e bem-estar tentado recuperar a perda de mercado em aparelhos electrónicos com a mudança de consumidores para a Sony, Apple e outros concorrentes.

As vendas do primeiro trimestre caíram 0,9% para os 5,26 mil milhões de euros, falhando as previsões que apontavam para os 5,48 mil milhões de euros. Vendas de equipamentos de assistência médica declinaram 3,7% e de iluminação 2%. Estas duas unidades geram cerca de 80% do total de vendas da Philips.