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Participada da Brisa quer internacionalizar-se a partir dos EUA
A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), empresa brasileira participada pela Brisa, quer iniciar a sua internacionalização a partir do mercado norte-americano, disse hoje o director da empresa.
A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), empresa brasileira participada pela Brisa, quer iniciar a sua internacionalização a partir do mercado norte-americano, disse hoje o director da empresa.
Renato Vale afirmou, à margem do Fórum Portugal 2006 que decorreu em São Paulo, que a decisão de investir na aquisição de uma concessão de auto-estradas nos Estados Unidos já foi tomada pela direcção da empresa brasileira.
«O nosso grande desafio será buscar o crescimento sustentado como forma de gerar valor aos nossos accionistas, dentro de um posicionamento estratégico para o futuro», salientou o mesmo responsável.
«A CCR já tomou a decisão de investir nos EUA. Estamos agora a buscar um ponto em comum entre os nossos accionistas para concretizar esse investimento», acrescentou Renato Vale.
O director da empresa disse ainda que a CCR estuda também as oportunidades de negócios no sector de concessões de auto-estradas no Chile, México e Canadá.
Actualmente, o Brasil tem 36 concessionárias privadas que administram cerca de 9,7 mil quilómetros de auto-estradas em todas as regiões.
A CCR é a líder do sector brasileiro, com seis concessionárias, num total de 1.455 quilómetros de auto-estradas, com 1,5 milhões de utilizadores diários e facturação de 700 milhões de euros.
A participada da Brisa tem 28,9% do seu capital no mercado bolsista e o controlo é dividido entre os grupos brasileiros Andrade Gutierrez, Camargo Correa e Serveng-Civilsan e a Brisa.
Desde que foi criada em 1998, a CCR já investiu cerca de 2,7 mil milhões de euros no Brasil através das concessionários Rodonorte, NovaDutra, ViaLagos, Autoban, Viaoeste e Ponte, que administra a ponte Rio de Janeiro - Niterói.
O Fórum Portugal 2006, promovido pela Fundação Luso- Brasileira na sede Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), a mais importante entidade patronal brasileira, reuniu dezenas de empresários luso-brasileiros.