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Parque Expo registou lucros de quatro milhões de euros em 2004
A Parque Expo registou lucros de cerca de quatro milhões de euros durante o exercício de 2004, sendo este o primeiro ano em que a empresa apresenta resultados líquidos positivos desde que foi fundada, em 23 de Março de 1993.
A Parque Expo registou lucros de cerca de quatro milhões de euros durante o exercício de 2004, sendo este um dos poucos anos em que a empresa apresenta resultados líquidos positivos desde que foi fundada, em 23 de Março de 1993.
Este desempenho é cerca de oito milhões de euros superior ao exercício precedente, em que a sociedade gestora do Parque das Nações havia registado perdas de cerca de quatro milhões de euros.
Apesar desta melhoria do desempenho regular da Parque Expo, a empresa de capitais públicos continua a defrontar-se com um endividamento que se situava no final do ano passado nos 472 milhões de euros.
"Ao longo do mandato do Conselho de Administração presidido pelo Dr. José Bracinha Vieira, que agora chega ao fim, procedeu-se igualmente à redução sustentada do endividamento remunerado que se situa agora anos 472 milhões de euros, quando há três anos era da ordem dos 700 milhões", refere um comunicado oficial da Parque Expo.
Entre as sociedades participadas pela Parque Expo a 100%, destaque para as sociedades Atlântico, que gere o Pavilhão Atlântico (multiusos), que registou lucros de um milhão de euros no ano passado, assim como para a Oceanário de Lisboa (gestora da infraestrutura do mesmo nome), que registou resultados líquidos de 571 mil euros.
A Parque Expo participa actualmente me diversos projectos urbanísticos em Portugal e no estrangeiro. A nível interno, além dos projectos do Parque das Nações, cuja conclusão se prevê para 2008, e nos projectos Polis, que se encontram em velocidade de cruzeiro, a Parque Expo desenvolve a sua actividade em Alqueva, São João da Caparica, Maia, Óbidos, Alcochete, Montijo, Vila Real de Santo António e Lagos.
No exterior, a empresa está envolvida em projectos de reconversão urbanística no Brasil, Cabo Verde, Espanha, Hungria e Polónia, que se encontram em diferentes estágios de desenvolvimento.