Notícia
Parpública compra posição na Inapa à DGTF e à Parups
A Parpública passou a deter 44,12% do capital social da distribuidora de papel Inapa, o que segundo os estatutos da sociedade lhe confere 33,33% da totalidade dos direitos de voto.
10 de Janeiro de 2019 às 10:37
A Parpública comprou a participação da Direção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e da Parups, gerida pela Parvalorem, na Inapa. A aquisição foi anunciada pela entidade num comunicado enviado na quarta-feira, 9 de janeiro, ao regulador do mercado.
No comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Parpública - Participações Públicas SGPSP informa que, "dando concretização à estratégia de concentração das participações detidas por entidades públicas na Inapa - Investimentos, Participações e Gestão SA, foram adquiridos à Direção Geral do Tesouro e Finanças" lotes de ações daquela empresa - um lote de 148.888.866 ações preferenciais e outro de 3.564 ações ordinárias.
"Adicionalmente, informa-se ainda que, no âmbito da mesma estratégia, a Parpública adquiriu, na sessão da BVL [bolsa de Lisboa] do dia 31 de dezembro de 2018, um milhão de ações ordinárias da Inapa de que era titular a PARUPS, sociedade integralmente detida pelo Estado", acrescenta.
Na sequência dessas operações, a participação da Parpública na Inapa passou a ser constituída por 148.888.866 ações preferenciais e 50.088.302 ações ordinárias.
Estas "representam 44,12% do respetivo capital social, o que, nos termos do n.º 1 do artigo 13.º - A dos estatutos da sociedade, lhe confere 33,33% da totalidade dos direitos de voto correspondentes ao capital social".
Num outro comunicado, a Parpública refere que também comprou "à Direção Geral do Tesouro 877.500 ações da Sagesecur, S.A., passando a deter a totalidade do capital desta sociedade que, por exemplo, detém a propriedade das carruagens utilizadas na linha ferroviária que atravessa a Ponte 25 de Abril".
Foi a 4 de janeiro que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou a venda da participação que detinha na Inapa ao Estado português por 15,8 milhões de euros, o que resultou numa menos-valia até 600 mil euros para o banco.
"No cumprimento do seu Plano Estratégico, nomeadamente no que diz respeito à alienação de ativos 'não core' para a sua atividade, a CGD procedeu à transmissão de 148.886.866 (...) ações preferenciais sem direitos de voto de que era titular, representativas de 49,47% do total das ações preferenciais sem voto emitidas e de 33,01% do capital social da Inapa", referiu, na altura, a CGD, em comunicado.
A operação foi concretizada em 28 de dezembro, tendo o banco público deixado de ter qualquer participação na empresa distribuidora de papel.
A Inapa teve lucros de 100 mil euros no primeiro semestre deste ano, que comparam com os 500 mil euros do período homólogo.
No comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Parpública - Participações Públicas SGPSP informa que, "dando concretização à estratégia de concentração das participações detidas por entidades públicas na Inapa - Investimentos, Participações e Gestão SA, foram adquiridos à Direção Geral do Tesouro e Finanças" lotes de ações daquela empresa - um lote de 148.888.866 ações preferenciais e outro de 3.564 ações ordinárias.
Na sequência dessas operações, a participação da Parpública na Inapa passou a ser constituída por 148.888.866 ações preferenciais e 50.088.302 ações ordinárias.
Estas "representam 44,12% do respetivo capital social, o que, nos termos do n.º 1 do artigo 13.º - A dos estatutos da sociedade, lhe confere 33,33% da totalidade dos direitos de voto correspondentes ao capital social".
Num outro comunicado, a Parpública refere que também comprou "à Direção Geral do Tesouro 877.500 ações da Sagesecur, S.A., passando a deter a totalidade do capital desta sociedade que, por exemplo, detém a propriedade das carruagens utilizadas na linha ferroviária que atravessa a Ponte 25 de Abril".
Foi a 4 de janeiro que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou a venda da participação que detinha na Inapa ao Estado português por 15,8 milhões de euros, o que resultou numa menos-valia até 600 mil euros para o banco.
"No cumprimento do seu Plano Estratégico, nomeadamente no que diz respeito à alienação de ativos 'não core' para a sua atividade, a CGD procedeu à transmissão de 148.886.866 (...) ações preferenciais sem direitos de voto de que era titular, representativas de 49,47% do total das ações preferenciais sem voto emitidas e de 33,01% do capital social da Inapa", referiu, na altura, a CGD, em comunicado.
A operação foi concretizada em 28 de dezembro, tendo o banco público deixado de ter qualquer participação na empresa distribuidora de papel.
A Inapa teve lucros de 100 mil euros no primeiro semestre deste ano, que comparam com os 500 mil euros do período homólogo.