Notícia
Operadora de Transportes Transdev investigada por fraude na operação "Rota Final" da PJ
A operadora de transportes públicos Transdev é uma das visadas nas buscas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ), que se estenderam a 18 câmaras do Norte e Centro.
12 de Junho de 2019 às 11:26
A operadora de transportes públicos Transdev é uma das visadas nas buscas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ), que se estenderam a 18 câmaras do Norte e Centro, no âmbito da operação "Rota Final", disse uma fonte policial.
"Para já, não há nenhum detido", acrescentou, em declarações à agência Lusa.
Ainda de acordo com a fonte, cerca das 11:00 a operação ainda decorria, com buscas, recolha de documentação "e outros elementos de prova".
A operação "Rota Final" relaciona-se com um alegado esquema fraudulento de viciação de procedimentos de contratação pública.
As buscas mobilizaram meios da Diretoria do Norte da PJ, com o apoio de vários departamentos de investigação criminal e da Diretoria do Centro, no âmbito de um inquérito titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra.
Ao todo, foram 50 as buscas realizadas, envolvendo 200 elementos da Polícia Judiciária - inspetores, peritos informáticos, peritos financeiros e contabilísticos.
As 18 câmaras municipais alvo de buscas forma as de Águeda, Almeida, Armamar, Belmonte, Barcelos, Braga, Cinfães, Fundão, Guarda, Lamego, Moimenta da Beira, Oleiros, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Sertã, Soure, Pinhel e Tarouca.
"Mediante atuação concertada de quadros dirigentes de empresa de transporte público, de grande implementação em território nacional com intervenção de ex-autarcas a título de consultores, beneficiando dos conhecimentos destes, terão sido influenciadas decisões a nível autárquico com favorecimento na celebração de contratos públicos de prestação de serviços de transporte, excluindo-se das regras de concorrência, atribuição de compensação financeira indevida e prejuízo para o erário público", afirma a PJ, em comunicado a propósito deste caso.
Também no recrutamento de funcionários se terão verificado situações de favorecimento, ainda segundo a PJ.
A investigação prossegue "para determinação de todas as condutas criminosas, seu alcance e respetivos agentes", esclarece a polícia.
"Para já, não há nenhum detido", acrescentou, em declarações à agência Lusa.
A operação "Rota Final" relaciona-se com um alegado esquema fraudulento de viciação de procedimentos de contratação pública.
As buscas mobilizaram meios da Diretoria do Norte da PJ, com o apoio de vários departamentos de investigação criminal e da Diretoria do Centro, no âmbito de um inquérito titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra.
Ao todo, foram 50 as buscas realizadas, envolvendo 200 elementos da Polícia Judiciária - inspetores, peritos informáticos, peritos financeiros e contabilísticos.
As 18 câmaras municipais alvo de buscas forma as de Águeda, Almeida, Armamar, Belmonte, Barcelos, Braga, Cinfães, Fundão, Guarda, Lamego, Moimenta da Beira, Oleiros, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Sertã, Soure, Pinhel e Tarouca.
"Mediante atuação concertada de quadros dirigentes de empresa de transporte público, de grande implementação em território nacional com intervenção de ex-autarcas a título de consultores, beneficiando dos conhecimentos destes, terão sido influenciadas decisões a nível autárquico com favorecimento na celebração de contratos públicos de prestação de serviços de transporte, excluindo-se das regras de concorrência, atribuição de compensação financeira indevida e prejuízo para o erário público", afirma a PJ, em comunicado a propósito deste caso.
Também no recrutamento de funcionários se terão verificado situações de favorecimento, ainda segundo a PJ.
A investigação prossegue "para determinação de todas as condutas criminosas, seu alcance e respetivos agentes", esclarece a polícia.