Notícia
Oi e Portugal Telecom estudam participação recíproca
A brasileira Oi está aberta a negociar a entrada da Portugal Telecom (PT) no seu capital, caso o grupo português aceite a oferta da Telefónica pelo controlo da Vivo, noticiou hoje a imprensa local.
08 de Junho de 2010 às 14:10
A brasileira Oi está aberta a negociar a entrada da Portugal Telecom (PT) no seu capital, caso o grupo português aceite a oferta da Telefónica pelo controlo da Vivo, noticiou hoje a imprensa local.
"Esse acordo, entretanto, está sujeito a uma participação recíproca da operadora brasileira no capital da PT e restringe-se a uma parcela minoritária, fora do bloco de controlo", escreveu o diário “Valor Económico”.
O jornal salientou, sem citar fontes, que "não há nenhuma negociação na mesa neste momento", mas há um "compromisso" de que, caso a PT aceite a oferta da Telefónica, seja "levada adiante a conversa de participação minoritária recíproca".
Segundo o diário, a Oi poderá inclusivamente adquirir a participação de 10 por cento da Telefónica no capital da Portugal Telecom e que o grupo espanhol planeia vender, caso a PT aceite a proposta pela Vivo.
A Telefónica aumentou na semana passada a proposta de compra da participação que a PT detém na Vivo, de 5,7 mil milhões para 6,5 mil milhões de euros, oferta que será debatida em assembleia dos accionistas do grupo português, no dia 30 de Junho.
"Para a PT, o desafio também será negociar a maior participação possível na Oi, além de tentar conseguir direitos diferenciados", sublinhou.
"O mundo ideal para os portugueses seria ter metade do controlo e consolidar os resultados na matriz, mas isso parece cada vez mais difícil", referiu o diário.
A Oi, entretanto, terá um desafio no dia 16 de Junho, quando os accionistas minoritários da Brasil Telecom, empresa adquirida em 2008, vão decidir se aceitam a proposta apresentada na época.
A Oi, maior operadora brasileira de telefonia, com cerca de 62 milhões de utilizadores, é controlada pelos grupos Andrade Gutierrez (do empresário Sérgio Andrade) e La Fonte (de Carlos Jereissati), com 50,14% do capital.
Os accionistas minoritários de referência são o banco estatal de fomento BNDES (31,38%) e fundos de pensão de grandes empresas estatais, como Previ (12,95%), Funcef (2,79%) e Petros (2,74%).
"Esse acordo, entretanto, está sujeito a uma participação recíproca da operadora brasileira no capital da PT e restringe-se a uma parcela minoritária, fora do bloco de controlo", escreveu o diário “Valor Económico”.
Segundo o diário, a Oi poderá inclusivamente adquirir a participação de 10 por cento da Telefónica no capital da Portugal Telecom e que o grupo espanhol planeia vender, caso a PT aceite a proposta pela Vivo.
A Telefónica aumentou na semana passada a proposta de compra da participação que a PT detém na Vivo, de 5,7 mil milhões para 6,5 mil milhões de euros, oferta que será debatida em assembleia dos accionistas do grupo português, no dia 30 de Junho.
"Para a PT, o desafio também será negociar a maior participação possível na Oi, além de tentar conseguir direitos diferenciados", sublinhou.
"O mundo ideal para os portugueses seria ter metade do controlo e consolidar os resultados na matriz, mas isso parece cada vez mais difícil", referiu o diário.
A Oi, entretanto, terá um desafio no dia 16 de Junho, quando os accionistas minoritários da Brasil Telecom, empresa adquirida em 2008, vão decidir se aceitam a proposta apresentada na época.
A Oi, maior operadora brasileira de telefonia, com cerca de 62 milhões de utilizadores, é controlada pelos grupos Andrade Gutierrez (do empresário Sérgio Andrade) e La Fonte (de Carlos Jereissati), com 50,14% do capital.
Os accionistas minoritários de referência são o banco estatal de fomento BNDES (31,38%) e fundos de pensão de grandes empresas estatais, como Previ (12,95%), Funcef (2,79%) e Petros (2,74%).