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OfficeMax e Office Depot confirmam planos de fusão

As duas empresas vão mesmo avançar com uma fusão. A notícia já tinha sido confirmada por um comunicado, contudo, este comunicado publicado era apenas um “rascunho” da versão final tendo sido, entretanto, retirado. As acções das duas empresas começaram a negociar na bolsa de Nova Iorque, tendo sido suspensas pouco depois. Mas já regressaram à negociação.

Bloomberg
20 de Fevereiro de 2013 às 16:29
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O processo de fusão já tinha sido considerado como finalizado, depois de ter sido divulgado um comunicado com os resultados da Office Depot, relativos ao ano passado, onde existia um subcapítulo que expunha os termos da transacção. Todavia, era um erro, de acordo com a imprensa.

 

Segundo explica o “New York Times”- publicação que avançou que o negócio tinha sido anunciado prematuramente - o relatório, que foi publicado no site da Office Depot, rapidamente foi retirado por ser considerado como um “rascunho”.

 

Mas num novo comunicado, emitido também esta quarta-feira, é confirmado que a operação está em curso. O comunicado, disponibilizado pela Bloomberg, revela que “a OfficeMax e a Office Depot anunciam hoje a assinatura de um acordo definitivo de fusão no qual as empresas combinam uma fusão de todas as acções”. Os termos do acordo são os que foram divulgados no “rascunho”: os accionistas da OfficeMax vão receber 2,69 acções ordinárias da Office Depot.

 

“Na última década, com o crescimento da internet, a nossa indústria mudou de forma dramática. Juntar as duas empresas vai aumentar a nossa capacidade de servir os nossos clientes por todo o mundo”, afirma Neil Austrian, presidente do conselho de administração e CEO da Office Depot.

 

Por seu turno, o "chairman" e CEO da OfficeMax, Ravi Saligram, mostra-se confiante que “vão existir novas oportunidades para os trabalhadores” dado que esta fusão vai permitir que o negócio seja “verdadeiramente mundial”.

 

“Juntos, vamos ter a oportunidade de construir plataformas digitais fortes e expandir” as suas capacidades de forma “a servir melhor os nossos clientes e para competir de forma mais eficiente. Mais importante, a fusão de iguais vai dar aos accionistas das duas empresas oportunidades maiores de participar” num período a longo prazo de crescimento da empresa que surja após a fusão das duas, acrescentou.

 

O “New York Times” escreve ainda que o negócio foi antecipado uma vez que as duas empresas enfrentam cada vez maiores dificuldades, em termos concorrenciais. E que a aglutinação das duas companhias pode fazer com que seja mais simples cortar nos custos e negociar melhores preços.

 

No arranque da sessão do outro lado do Atlântico, as acções chegaram a negociar por alguns minutos, tendo a sua negociação sido interrompida. Agora, os títulos das duas empresas estão novamente a transaccionar. Assim, a Office Depot desliza 3,78% para 4,38 dólares quando, no início da sessão, somava 5,38% para os 5,29 dólares. A OfficeMax cresce 20,93% para os 13,68 dólares.

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