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Nuno Santos e Barbara Guimarães envolvidos na conversa sobre Mário Crespo

As alegadas acusações de José Sócrates sobre a conduta do jornalista Mário Crespo terão tido lugar num restaurante na presença de Nuno Santos, director de programas da SIC, e da apresentadora do canal, Bárbara Guimarães, avança hoje o jornal "i".

02 de Fevereiro de 2010 às 08:45
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As alegadas acusações de José Sócrates sobre a conduta do jornalista Mário Crespo terão tido lugar num restaurante na presença de Nuno Santos, director de programas da SIC, e da apresentadora do canal, Bárbara Guimarães, avança hoje o jornal “i”.

Segundo o jornal, Nuno Santos almoçava com Bárbara Guimarães no mesmo restaurante onde José Sócrates, Pedro Silva Pereira e Jorge Lacão almoçavam, tendo o primeiro-ministro decidido levantar-se para cumprimentar a colaboradora da estação de Carnaxide e mulher do antigo ministro socialista, Manuel Maria Carrilho. “A conversa centrou-se então na SIC e, especificamente, no jornalista Mário Crespo”, escreve o “i”.

O diário lembra que no controverso artigo de opinião, que o “Jornal de Notícias” se recusou publicar evocando questões deontológicas, designadamente a ausência de contraditório, Mário Crespo critica a conduta de um "executivo de televisão”, afirmando que "Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre".

Em comunicado ontem divulgado, o JN, onde Mário Crespo é colunista habitual, tendo aí já escrito artigos violentos contra José Sócrates – designadamente quando se referiu, em Dezembro, ao "país do palhaço inimputável" – explica que as acusações feitas pelo jornalista "necessitavam de confirmação" e do "exercício do direito ao contraditório".

Já a direcção de informação da SIC emitiu uma nota a "repudiar as considerações sobre a idoneidade dos seus profissionais", rejeitando "todas as formas de pressão, venham de onde vierem".

O gabinete do primeiro-ministro não comentou a informação. Já o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, reagiu dizendo que o "governo não se ocupa de casos fabricados com base em calhandrices".



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