Em 2014, Nuno Amado auferiu um valor bruto de 385.159,32 euros, dos quais 362.129,50 euros a título do seu cargo de CEO no Banco Comercial Português e 23.029,82 euros provenientes de outras sociedades do grupo, informa o banco no seu relatório sobre o governo das sociedades.

No ano anterior, Nuno Amado tinha recebido 410.941,86 euros, pelo que a redução entre 2013 e 2014 foi de cerca de 25.800 euros (uma queda de 6,2%).

O total auferido pelos sete membros da comissão executiva também diminuiu, passando de 2,21 milhões de euros em 2013 para 2,07 milhões no ano passado.

Quanto ao conselho de administração do banco (excluíndo os membros executivos), o total auferido pelos 10 membros em 2014 (sendo que César Pedro renunciou a 22 de Julho e Raquel Vunge foi nomeada a 15 de Outubro) foi de 372,29 mil euros. Um valor inferior aos 393,74 mil euros de 2013, quando o "board" contava com 11 membros (tendo Pedro Teixeira Duarte renunciado a 31 de Agosto desse ano e António Manuel Faustino feito o mesmo a 31 de Outubro).

Por seu lado, o "chairman" do BCP, António Vítor Martins Monteiro, viu a sua remuneração aumentar, passando de 75 mil euros em 2013 para 90 mil euros em 2014.

Sublinhe-se que do conselho de administração do banco faz parte António Mexia, mas o CEO da EDP não aufere qualquer remuneração no grupo BCP.

Relativamente à comissão de auditoria, os quatro membros auferiram em 2014 um total de 217,10 mil euros, contra 217,11 mil um ano antes.