Notícia
Número de empresas criadas bate recorde em 2018. 40% são de turismo
Em 2018 foram criadas mais de 45 mil empresas em Portugal, o que corresponde a um recorde, de acordo com os dados da Informa D&B.
O recorde já tinha sido anunciado e concretizou-se: desde 2007 que não se criavam tantas empresas em Portugal. De acordo com os dados da Informa D&B divulgados esta segunda-feira, 7 de janeiro, foram criadas 45.191 empresas em território nacional em 2018, mais quatro mil (+10%) do que em 2017, ano do anterior recorde.
A Informa D&B assinala que 40% desse total são empresas em atividades ligadas ao turismo. Ou seja, mais de 18 mil empresas criadas no ano passado estavam ligada ao setor que tem sido um dos motores da economia portuguesa neste período de recuperação pós-crise. Ainda que os dados oficiais sobre 2018 não estejam fechados, já é possível antecipar que as exportações de turismo renovaram máximos no ano passado.
"O ano de 2018 vem reforçar os sinais da iniciativa empreendedora que já se tinham verificado em 2017 e ilustra a forte dinâmica do turismo em Portugal, pois as novas empresas ligadas às atividades turísticas representam uma parte muito significativa deste crescimento", considera Teresa Cardoso de Menezes, diretora geral da Informa D&B, no comunicado enviado às redações.
Quanto às regiões, Lisboa continua a ser o distrito com o maior número de empresas criadas: 15,8 mil em 2018, o que corresponde a um crescimento de 13,7% face ao ano passado. Segue-se o Porto onde foram criadas 8.142 empresas e Setúbal onde foram criadas 3.377 empresas. Estes três distritos foram responsáveis por 80% do aumento da criação de empresas face a 2017.
Depois de em 2017 ter atingido um máximo, a criação de empresas com capital estrangeiro caiu mais de 10%.
Rácio de nascimentos/encerramentos piora
Contudo, também há um sinal menos positivo. Os encerramentos de empresas subiram 19% face ao ano passado, tendo registado um "crescimento contínuo desde abril de 2018" que foi transversal a todos os distritos e setores, segundo a Informa D&B.
A consequência direta disso é que o rácio entre os nascimentos e encerramentos de empresas diminuiu de 2,7 em 2017 para 2,5 em 2018. Isto significa que foram criadas 2,5 empresas por cada uma que encerrou em 2018.
Os setores onde este rácio é maior são as atividades imobiliárias (5,7), os serviços (3,4) e as telecomunicações (3,4).
Além disso, há menos empresas a entrar em processos de insolvência, mas o ritmo de redução abrandou face aos anos anteriores.
A Informa D&B assinala que 40% desse total são empresas em atividades ligadas ao turismo. Ou seja, mais de 18 mil empresas criadas no ano passado estavam ligada ao setor que tem sido um dos motores da economia portuguesa neste período de recuperação pós-crise. Ainda que os dados oficiais sobre 2018 não estejam fechados, já é possível antecipar que as exportações de turismo renovaram máximos no ano passado.
Quanto às regiões, Lisboa continua a ser o distrito com o maior número de empresas criadas: 15,8 mil em 2018, o que corresponde a um crescimento de 13,7% face ao ano passado. Segue-se o Porto onde foram criadas 8.142 empresas e Setúbal onde foram criadas 3.377 empresas. Estes três distritos foram responsáveis por 80% do aumento da criação de empresas face a 2017.
Depois de em 2017 ter atingido um máximo, a criação de empresas com capital estrangeiro caiu mais de 10%.
Rácio de nascimentos/encerramentos piora
Contudo, também há um sinal menos positivo. Os encerramentos de empresas subiram 19% face ao ano passado, tendo registado um "crescimento contínuo desde abril de 2018" que foi transversal a todos os distritos e setores, segundo a Informa D&B.
A consequência direta disso é que o rácio entre os nascimentos e encerramentos de empresas diminuiu de 2,7 em 2017 para 2,5 em 2018. Isto significa que foram criadas 2,5 empresas por cada uma que encerrou em 2018.
Os setores onde este rácio é maior são as atividades imobiliárias (5,7), os serviços (3,4) e as telecomunicações (3,4).
Além disso, há menos empresas a entrar em processos de insolvência, mas o ritmo de redução abrandou face aos anos anteriores.