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2018 vai ser recorde na criação de empresas em Portugal

Até Agosto já foram criadas mais de 30 mil empresas em Portugal, levando a Informa D&B a estimar que, em 2018, será alcançado um recorde.

O turismo está a impulsionar a constituição de empresas em Portugal. Mariline Alves
07 de Setembro de 2018 às 14:10
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O tecido empresarial português continua a mostrar um forte dinamismo e os números da criação de empresas nos primeiros oito meses de 2018 leva a Informa D&B a estimar um ano recorde na constituição de novas companhias.

 

Até ao final de Agosto "já nasceram 30.620 empresas e outras organizações, mais 10% do que no mesmo período de 2017", pelo que "este ano poderá ser batido o recorde do maior número de empresas constituídas", refere um comunicado da consultora.

 

Os números dos primeiros oito meses do ano revelam que neste período foram constituídas 23 empresas e outras organizações.


 

Os dados da Informa D&B mostram que a criação de empresas é transversal a nível geográfico e por sectores, embora o turismo seja o que mais está a impulsionar o nascimento de novas companhias.

 

"O grande impulso vem dos sectores ligados ao turismo, onde este indicador cresce 19,4%", refere a consultora, destacando que as actividades ligadas a este sector representam quase 40% das empresas constituídas nos primeiros oito meses do ano.

 

Outro sector com forte dinamismo foi o das tecnologias de informação, onde foram criadas 1.191 empresas, o que representa um crescimento de 19,5%.

 

Encerramentos crescem mais

 

Nos primeiros oito meses do ano encerraram 10.295 empresas e outras organizações, o que representa um aumento de 17,3% face ao mesmo período do ano passado e que é mais forte do que o nascimento de empresas. Contudo, se for tido em conta um período mais alargado de 12 meses, a criação de empresas (+ 10,8%) cresce a um ritmo mais rápido do que os encerramentos (+3%).

 

No que diz respeito às insolvências, baixaram 10,2% nos primeiros oito meses do ano.

 

Na análise por hora, encerraram oito empresas e uma entrou em insolvência por cada período de 60 minutos.

 

Um indicador menos positivo diz respeito aos prazos de pagamento por parte das empresas. Segundo a Informa D&B, a "percentagem de empresas que pagam dentro dos prazos acordados (14,7%) atingiu o valor mais baixo desde 2007, sendo transversal a todos os sectores e regiões". A consultora assinala que "este indicador está em queda desde Setembro de 2017", mas "o atraso médio de pagamento situa-se nos 26 dias, valor semelhante ao registado nos últimos 12 meses, pois mais de 2/3 das empresas pagam com um atraso até 30 dias".

 

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