Os lucros da Novabase derraparam 79,8% de Janeiro a Setembro, arrastados pela imputação de gastos extraordinários de 2,7 milhões de euros, divulgou a empresa em comunicado.

Os lucros acumulados caíram para os 800 mil euros, devido ao aumento dos custos extraordinários, nomeadamente os relativos à aceleração da amortização do «goodwill».

As vendas, acumuladas, atingiram os 95,9 milhões de euros, o que representa um crescimento de 30,5% face ao mesmo período do ano passado.

O EBITDA, ou «cash flow» operacional, subiu 16,5% para os 12 milhões de euros.

A Novabase [NBA] considera que o comportamento da empresa, neste período, foi «positivo», tendo em conta o quadro económico actual. A empresa de tecnologias de informação, tendo assumido uma «posição mais conservadora», registou custos extraordinários não recorrentes de 2,7 milhões de euros», segundo a mesma fonte.

Os dois principais negócios da empresa são a consultoria e a engenharia. A Novabase refere que a consultoria está a atravessar uma fase menos favorável, tendo apresentado uma quebra de 11%, enquanto a engenharia «mostrou uma excelente performance».

A Novabase Brasil, pela primeira vez, apresentou um EBITDA, ou «cash flow» operacional, positivo (+1,7%), reflectindo «um esforço de racionalização empreendido pela nova gestão da empresa, iniciado há cerca de um ano atrás».

A filial brasileira conseguiu um «lote significativo» de adjudicações que conduziu à concretização de projectos com relevo.

«Estas relações têm permitido aumentar a visibilidade do negócio e preservar as margens, dado a que a pressão concorrencial é menor nestes clientes», acrescentou.

As acções da empresa liderada por Rogério Carapuça fecharam inalteradas nos 5,84 euros.