A assembleia geral (AG) de accionistas da Novabase aprovou hoje o plano de «stock options» destinado aos colaboradores por aumento de capital através da emissão de um máximo de 115 mil acções, disse ao Canal de Negócios Álvaro Ferreira, administrador da Novabase.

A AG aprovou um plano de opção de compra de acções por parte dos colaboradores com a vigência de três anos e um período de carência de um ano, acrescentou Álvaro Ferreira.

Em cada ano, cada colaborador só poderá exercer o direito de comprar 25% do total das acções que lhe foram inicialmente atribuídas pela empresa, explicou.

Os colaboradores poderão acumular para o ano seguinte o direito de compra de acções da Novabase.

Os direitos de compra serão exercidos no dia 25 de Maio de cada ano e terão em conta o «desempenho e o nível remuneratório dos colaboradores».

O preço de exercício definido varia entre 8,50 euros e 10,40 euros (1.704 e 2.085 escudos) por acção.

Em AG, «os accionistas da Novabase aprovaram o enquadramento legal do plano de atribuição de acções aos colaboradores relativos aos anos de 2000, 2001 e 2002», referiu Álvaro Ferreira.

Aumento de capital com emissão máxima de 115 mil acções

O aumento de capital da Novabase que serve de base à atribuição de acções aos colaboradores relativo ao exercício de 2000 será realizado através da emissão de um máximo de 115 mil acções. Este plano vai contemplar 660 colaboradores.

O plano de «stock options», no que se refere ao ano de 2000, vai implicar uma emissão de 460 mil acções em quatro anos, caso todos os colaboradores optem por exercer a sua opção.

A primeira fatia deste aumento de capital no valor máximo de 115 mil acções ou 25% de 460 mil acções deverá ocorrer na próxima semana.

Os colaboradores terão que se pronunciar no próximo dia 25 de Maio sobre a sua intenção de exercer a opção de compra.

O conselho de administração vai enviar o pedido de aprovação e registo do aumento de capital à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que deverá autorizá-lo na próxima semana.

O Banco Espírito Santo de Investimento (BESI) é o banco líder na coordenação desta operação.

Em AG, foi também aprovada a supressão de direitos de preferência do aumento de capital que será reservado ao plano de opções de compra de acções por colaboradores.

Pedro Rebelo de Sousa assume presidência do conselho fiscal

Pedro Rebelo de Sousa substitui Manuel Festas, que apresentou a sua demissão por «incompatibilidade de funções», no conselho fiscal da Novabase. Festas é o responsável pelas relações com investidores da Novabase.

A AG aprovou esta substituição tendo o novo membro do conselho fiscal também assumindo funções na presidência daquele órgão social, disse Álvaro Ferreira ao Canal de Negócios.

O relatório e contas da Novabase foi também aprovado.

As acções da Novabase encerraram nos 12,05 euros (2.416 escudos) a subir 0,8%.