Notícia
Nokia Portugal está a avançar com despedimento coletivo, denuncia sindicato
Despedimento em causa abrange 142 trabalhadores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual.
26 de Fevereiro de 2024 às 21:36
O Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT) denunciou esta segunda-feira que a Nokia Portugal tem em curso um despedimento coletivo que abrange 142 trabalhadores, mas até ao momento a Lusa não conseguiu obter uma resposta da empresa.
"O STT teve conhecimento que a Nokia Portugal está a avançar com um despedimento colectivo que abrange 142 trabalhadores, tendo os trabalhadores envolvidos recebido a intenção por escrito no passado dia 22 de fevereiro", indica o sindicato, no comunicado.
"Este despedimento além de injusto, se não for travado, terá drásticas consequências em termos de confiança laboral para um conjunto de excelentes profissionais que vestem a 'camisola' da Nokia", prossegue o STT, que critica a "argumentação utilizada pela empresa", considerando que "é falaciosa e mistificadora e está baseada numa realidade 'virtual' que os discursos dos responsáveis da empresa a nível mundial em termos de liderança, oportunidades de negócio e I&D contradizem e desconstroem".
O sindicato diz que tem "dúvidas da legalidade deste processo e põe em dúvida a fundamentação usada", referindo ainda que "critérios de seleção na base do vencimento mais elevado, numa empresa com contas saudáveis, pode ser considerado um critério discriminatório e no mínimo a ultrapassar a fronteira da inconstitucionalidade".
Nesse sentido, o STT "irá pedir a solidariedade da CGTP e dos Sindicatos do Movimento Sindical Unitário, audiências ao Ministério do Trabalho e aos grupos parlamentares e vai denunciar este 'atentado' de forma publica através das formas de luta que os trabalhadores entenderem como as mais adequadas".
"O STT teve conhecimento que a Nokia Portugal está a avançar com um despedimento colectivo que abrange 142 trabalhadores, tendo os trabalhadores envolvidos recebido a intenção por escrito no passado dia 22 de fevereiro", indica o sindicato, no comunicado.
O sindicato diz que tem "dúvidas da legalidade deste processo e põe em dúvida a fundamentação usada", referindo ainda que "critérios de seleção na base do vencimento mais elevado, numa empresa com contas saudáveis, pode ser considerado um critério discriminatório e no mínimo a ultrapassar a fronteira da inconstitucionalidade".
Nesse sentido, o STT "irá pedir a solidariedade da CGTP e dos Sindicatos do Movimento Sindical Unitário, audiências ao Ministério do Trabalho e aos grupos parlamentares e vai denunciar este 'atentado' de forma publica através das formas de luta que os trabalhadores entenderem como as mais adequadas".