A Cisco vai cortar milhares de empregos naquela que será a segunda ronda de despedimentos este ano, à medida que o fabricante de equipamentos de rede dos EUA muda o foco para áreas de maior crescimento, incluindo cibersegurança e Inteligência Artificial (IA), relataram à Reuters pessoas familiarizadas com o dossiê.

O número de pessoas afetadas pode ser semelhante ou ligeiramente superior aos 4.000 funcionários que a Cisco demitiu em fevereiro e será provavelmente esta quarta-feira, dia em que a empresa apresenta resultados , segundo as mesmas fontes citadas pela Reuters. .

Em fevereiro, a agência noticiosa também avançou em exclusivo o corte de postos de trabalho que a Cisco, sediada na Califórnia, anunciou, antes de o corte ser público.

A empresa empregava cerca de 84.900 pessoas em julho de 2023, segundo dados anuais publicados pela Cisco, um número que não leva em conta as demissões de fevereiro.

Instada a comentar o corte de pessoal, a Cisco não respondeu às questões da Reuters.

A Cisco, maior fabricante de routers e switches que direcionam o tráfego da internet, tem-se batido com uma fraca procura e com constrangimentos da cadeia de abastecimento no seu negócio principal.

Um movimento que levou a empresa a diversificar o negócio, o que levou à aquisição da empresa de segurança cibernética Splunk, por 28 mil milhões de dólares, concluída em março. A aquisição reduzirá a sua dependência das vendas únicas de equipamento, aumentando o seu negócio de subscrição.