A Nike, patrocinadora de Lance Armstrong há mais de uma década, decidiu acabar com o contrato que vinculava o atleta à empresa alegando "provas aparentemente inequívocas" presentes no relatório sobre o uso de substâncias ilegais, acrescentando que "não tolera o uso de drogas ilegais que melhorem o desempenho desportivo", de acordo com o comunicado enviado à imprensa.

Na semana passada, a autoridade norte-americana anti-doping (sigla em inglês, USADA), divulgou um relatório onde apresenta provas detalhadas do uso de substâncias ilegais por parte do várias vezes vencedor da Tour de France e da sua equipa e onde Armstrong é acusado de ser o número um numa "sofisticada operação de doping", como cita o "Channel 4".

O ciclista recusou prestar declarações sobre às acusações feitas no relatório da USADA. Como consequência os sete títulos da Tour de France foram retirados a Armstrong.

No entanto, a empresa de produtos desportivos garante que irá continuar a apoiar "as iniciativas da Livestrong, criada para unir, inspirar e dar força a pessoas com cancro".

"Para poupar a fundação de quaisquer efeitos negativos resultantes da controvérsia em torno da [minha] carreira no ciclismo", Armstrong demitiu-se do cargo de chairman da fundação e sublinhou que irá continuar, assim como a sua família, a serem "defensores activos dos sobreviventes de cancro e empenhados apoiantes da luta contra o cancro".