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Negócio da Mainroad sobe 17% em 2011

O ano de 2011 não foi fácil para a indústria de tecnologias de informação em Portugal.

11 de Maio de 2012 às 00:01
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O ano de 2011 não foi fácil para a indústria de tecnologias de informação em Portugal. A Mainroad, tecnológica do universo Sonaecom, admite que apesar da conjuntura não ter sido favorável, o investimento nas suas infra-estruturas permitiu-lhe crescer 17% em 2011.

O volume de negócios da Mainroad atingiu no ano passado 16,26 milhões de euros. O EBITDA, ou "cash flow" operacional, aumentou 24%, para os 1,7 milhões de euros, no mesmo período. "O investimento é algo que temos feito questão de ir realizando todos os anos", afirmou Nuno Homem, director-geral da Mainroad. O responsável, em declarações ao Negócios, contou que a crise se tem feito "sentir nas opções que as empresas nacionais fazem aquando do investimento em tecnologias de informação".

O "outsourcing" foi um dos grandes impulsionadores do negócio da Mainroad no ano passado, representando mais de 70%. "Este crescimento reflecte provavelmente a opção das empresas pela externalização dos serviços de TI", disse Nuno Homem. Neste campo, o responsável sublinhou o facto das empresas portuguesas estarem a adoptar cada vez mais soluções para cortar custos, nomeadamente através da virtualização ("cloud computing")

A Mainroad, no ano passado, fez uma grande aposta nesta área ou celebrar uma parceria global com a Fujitsu para disponibilizar no mercado a oferta de "cloud computing". Nuno Homem disse ainda ser cedo fazer um balanço desta união. Mas, "temos o objectivo, em linha com o anunciado pela Fujitsu, de em 2015 ter 30% dos nossos clientes já em serviços Cloud".

Apesar das adversidades em Portugal, a Mainroad pretende continuar a crescer - "mas sabemos que o ano vai ser difícil". Para contrariar a conjuntura, a tecnológica do grupo Sonaecom vai continuar a apostar "em parcerias exclusivas distintivas como a que foi anunciada com o nosso parceiro Fujitsu".

O crescimento da Mainroad não se fará contudo unicamente em Portugal. Nuno Homem admitiu que tem "analisado várias opções em alinhamento com a estratégia internacional preconizada pela SSI (Sonaecom Software Sistemas de Informação)". O mercado espanhol "e alguns projectos noutros mercados internacionais", onde já estão, serão o alvo do enfoque.

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