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Nazaré diz que “não havia química” entre CTT e CGD

O presidente dos CTT – Correios de Portugal justificou com a "falta de química" o insucesso do "noivado" entre a Caixa Geral de Depósitos e os Correios para a criação do Banco Postal.

11 de Dezembro de 2006 às 13:59
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O presidente dos CTT – Correios de Portugal justificou com a "falta de química" o insucesso do "noivado" entre a Caixa Geral de Depósitos e os Correios para a criação do Banco Postal.

Luis Nazaré ainda adiantou existirem "muitos pretendentes" para avançar com o projecto em parceria com os CTT, mas que os correios só aceitarão um modelo onde sejam "o actor principal". A CGD e o Banif, anteriores interessados, estão fora da lista para o Banco Postal.

Luis Nazaré, hoje de manhã, à margem da apresentação de um novo posto de venda da Payshop – que já ascendem a três mil –, referiu que tanto os Correios como a Caixa concluíram no final de várias rondas de negociação que "não havia condições para avançar com a ‘boda’" sublinhando que "não há zangas entre os CTT e a CGD" . O responsável adiantou que o Banco Postal conta com imensos pretendentes, ainda que o Banif, que já esteve a um passo de fechar o acordo com os CTT, não se tenha voltado a mostrar interessado, segundo Nazaré.

Em Janeiro de 2008 terminará o acordo de preferência da Caixa Geral de Depósitos para ser a parceira dos CTT na criação do Banco Postal, sendo que até lá, adiantou o presidente dos Correios, "não haverá banco postal".

Os quadros dos CTT vão agora começar a trabalhar num novo modelo para o Banco Postal que posteriormente terá que ser aceite pelo accionista Estado em assembleia geral. O "chumbo" do Estado à entrada do Banif no Banco Postal foi a justificação dada por Luis Nazaré para o insucesso do "noivado" de então. O Banif tem actualmente em curso um processo contra os CTT à conta do incumprimento de contrato para a criação da entidade bancária.

Com mais um "noivado" falhado, Luis Nazaré refere que agora "tudo está em aberto", e que "há vários modelos de bancos postais" por toda a Europa, sendo que os CTT ainda não se decidiram definitivamente por nenhum. O importante, refere o presidente dos CTT, é que nenhum dos potenciais parceiros se esqueça "que o actor principal" terá que ser "sempre" os CTT.

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