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Musk acrescenta novas informações de "whistleblower" para cancelar compra do Twitter

Elon Musk enviou um novo documento a explicar as razões por detrás do fim do contrato de compra do Twitter, com novas informações do "whistleblower" que mostram falhas em relação à privacidade do utilizador.

EPA
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Elon Musk enviou um novo documento a explicar as razões por detrás do término do contrato de compra do Twitter, adicionando informações que foram tornadas públicas pelo mais recente "whistleblower" da plataforma.

O antigo chefe de segurança da plataforma, Peiter Zatko, mais conhecido como "Mudge", revelou vários problemas de segurança e privacidade, tais como a forma de lidar com dados dos utilizadores, que estão disponíveis para consulta por qualquer trabalhador da empresa. Revelou ainda que os responsáveis de cargos mais elevados têm tentado esconder do público as vulnerabilidades da aplicação.

De acordo com a Bloomberg, os advogados de Musk explicam que este documento adicional serve "para o caso do aviso de término do acordo datado de 8 de julho ser dado como inválido por qualquer razão".

O CEO da Tesla tem tentado encontrar variadas razões para pôr fim ao acordo de compra da rede social por 44 mil milhões de dólares. No início do processo tinha colocado em causa o conhecimento da plataforma sobre o número de "bots", algo que Zatko corroborou, dizendo que o Twitter não tem forma de saber o número de contas falsas existentes e que, por isso, não ia proceder com a compra.

Entre as acusações de Zatko está ainda o facto de o Twitter não apagar completamente os dados dos utilizadores quando uma conta é eliminada. Nalguns casos, isso acontece porque a plataforma acaba por desconhecer o paradeiro destes dados específicos.

Estes novos dados podem levar ao fim do acordo de compra do Twitter por Musk e mostram também que a plataforma não está em cumprimento com as obrigações relacionadas com a privacidade e leis de proteção do consumidor, algo que é ilegal e que torna também esta rede social suscetível a ataques informáticos e falhas nos centros de dados.
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