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Mota-Engil volta à privatização da Silopor

O grupo Mota-Engil vai ser readmitido no concurso para a privatização da Silopor, depois do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto ter considerado excessiva a decisão da comissão de avaliação das propostas de excluir o grupo liderado por Jorge Coelho e decretado a sua inclusão.

15 de Outubro de 2008 às 00:01
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O grupo Mota-Engil vai ser readmitido no concurso para a privatização da Silopor, depois do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto ter considerado excessiva a decisão da comissão de avaliação das propostas de excluir o grupo liderado por Jorge Coelho e decretado a sua inclusão.

As propostas do agrupamento Mota-Engil/Tertir/Socarpor e da TMB – Terminal Multisuos do Beato tinham sido afastadas do concurso para a concessão por 25 anos dos silos da Trafaria e do Beato e o silo interior de Vale Figueira, Santarém, na sequência da queixa da Sogestão, de Manuel Champalimaud, que contestava as ligações accionistas entre aqueles agrupamentos.

Com esta decisão do tribunal à providência cautelar, a proposta da Mota-Engil terá que ser analisada pelo júri e, segundo fonte do grupo, tendo em conta os termos e condições das propostas, deverá ser classificada em segundo lugar, disputando a fase das negociações com a ETE-Empresa de Tráfego e Estiva, o que colocaria de fora a Sogestão.

A ETE, presidida por António Figueiredo, foi, dos seis concorrentes que se apresentaram a concurso, o que mais ofereceu à cabeça pela Silopor, num total de 56,15 milhões de euros. Em termos de renda fixa a sua proposta apontava para os 4,095 milhões anuais e oferecia em termos de renda variável por tonelada um euros. A Mota-Engil propõe o pagamento inicial de 21 milhões de euros, uma renda anual fixa de 639,4 mil euros e uma renda variável por tonelada entre 0,5 e 3,4 euros. A Sogestão/ES Capital oferece 33 milhões de euros iniciais, uma renda fixa anual de 608,9 mil euros e 0,50 euros por tonelada como renda variável.

Além destes três concorrentes, entregaram também propostas à Silopor a Nutrinveste, aliada à Bunge, a Ership e a TMB.

A Silopor tem 150 trabalhadores e movimenta 62% das reservas alimentares portuguesas, passando pelos seus silos cereais directamente relacionados com pão, bolachas e massas e indirectamente relacionados com rações animais.


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