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Mota-Engil estuda viabilidade de explorar ouro no Malawi

A Mota-Engil vai estudar, até ao final do ano, a viabilidade de novas explorações mineiras no Malawi, designadamente de cobre, níquel, niobium e ouro, adiantou António Mota, "chairman" do grupo, ao Negócios.

20 de Abril de 2009 às 00:01
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A Mota-Engil vai estudar, até ao final do ano, a viabilidade de novas explorações mineiras no Malawi, designadamente de cobre, níquel, niobium e ouro, adiantou António Mota, 'chairman' do grupo, ao Negócios.

Na passada sexta-feira foi inaugurada naquele país a mina de urânio que o grupo português vai operar nos próximos sete anos.

Contratada pelo grupo australiano Paladin Energy para executar todas as estruturas e infra-estruturas da mina - localizada em Kayelekera, a 650 quilómetros da capital do país -, a Mota-Engil investirá um total de 150 milhões de euros até 2016.

Destes, 30 milhões dizem respeito a trabalhos de construção, destinando-se o restante à operação da mina de urânio. António Mota adiantou que ainda este mês começará a produzir.

O grupo português, que já construiu minas no Peru e em Angola, pretende agora investir nesta indústria através de concessões de exploração de minas em vários pontos do mundo. António Mota adiantou ao Negócios que "África é a prioridade do grupo em termos de indústria mineira e só depois é que olharemos para outros continentes", designadamente para a América Latina. "Temos a ambição de ser operadores de minas reconhecidos internacionalmente", sublinhou o 'chairman' do grupo.

O responsável avançou ainda que a Mota-Engil está já a negociar com a Paladin Energy a possibilidade de avançar para novas parcerias noutros países africanos, escusando-se, no entanto, a avançar quais.

Presente no Malawi há duas décadas, o grupo tem este ano uma carteira de encomendas no país da ordem dos 340 milhões de euros. António Mota, que prevê continuar a crescer a um ritmo de dois dígitos neste mercado, adiantou ainda que além das actividades da construção e da mineração, o grupo está neste momento a fazer estudos de viabilidade para uma mini-hídrica, que servirá para abastecer a mina que vai operar nos próximos sete anos.

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