A Mota-Engil está com problemas em Angola. Segundo a agência de notícias "AngolaPress", o consórcio da construtora, que também integra a Soares da Costa e a MonteAdriano, tem as obras de construção da via expresso Luanda/Viana paradas devido a alterações no contrato.

Segundo um dos directores da construtora da António Mota em Angola, Gilberto Mamedes, a obra tinha sido adjudicada a um  único consórcio, mas agora foi dividida em três lotes, porque o executivo de Luanda pretende acelerar a empreitada.

Com esta alteração, o consórcio da Mota foi obrigado a parar as obras de montagem dos estaleiros em Viana. Outro factor que contribuiu para esta situação relaciona-se com o atraso na entrega de equipamentos para a execução da obra, orçada, de acordo com as informações do ‘site da AECOPS (Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas em 45 milhões de euros.

O instituto de estradas angolano (INEA) alterou o contrato em Dezembro do ano passado e, para, já as obras continuam paradas.

Já não é a primeira vez que as construtora portuguesas se debatem com problemas em Angola. Recorde-se que recentemente os Governos português e angolano chegaram a acordo acerca do pagamento da dívida do Estado de Luanda às empresas portuguesas, que acabaram por receber metade do total de que eram credoras.