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Mota & Companhia revê condições da OPA

A construtora Mota & Companhia reviu em baixa as condições da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Engil. Recorde-se que a operação envolvia as duas «holdings» controladas pela família Mota, a...

17 de Janeiro de 2000 às 10:48
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A construtora Mota & Companhia reviu em baixa as condições da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Engil. Recorde-se que a operação envolvia as duas «holdings» controladas pela família Mota, a Algosi e a Vallis.

Em declarações ao Diário Económico, Eduardo Rocha, presidente da Algosi, afirmou que «as condições da oferta caíram para 50,01% do capital antes e depois do exercício de “warrants” no próximo mês de Agosto ou, em alternativa, 43% do capital e mais de 50% dos “warrants”». O Grupo Mota aproveita, assim, a inibição de cerca de 18% do capital da Engil, adquirido em concertação pelos espanhóis da Fomento Construcciones y Contractas (FCC) e pela Geril. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considerou que esta operação violou as regras de mercado.

Contudo, o presidente da Algosi, afirmou que o preço da OPA mantém-se inalterado, isto é, em 9,5 euros (1.900 escudos) por acção e 0,5 euros (100 escudos) por «warrant». Caso a operação tenha sucesso, será criada uma nova «holding» que controlará a Engil e a Mota & Companhia, que será cotada na Bolsa de Lisboa, admitindo-se uma posterior dispersão de capital.

Quanto às condições da OPA, recorde-se que o Grupo Mota condicionava a operação caso fossem garantidos 66,7% dos direitos de voto da Engil ou, em alternativa 51% do capital, tendo em conta também os sete milhões de «warrants».

As acções da Engil, transaccionavam, às 10h20, nos 9,45 euros (1.894 escudos), sem variação no seu preço face ao fecho de sexta-feira.

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