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Modelo Continente «pouco confortável» por ser participada da Carrefour

A Modelo Continente acredita que é importante resolver a questão da participação da Carrefour na distribuidora do Grupo Sonae embora considere que a situação não é urgente, referiu Nuno Jordão, presidente da empresa em conferência de imprensa.

08 de Março de 2001 às 17:49
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A Modelo Continente acredita que é importante resolver a questão da participação da Carrefour na distribuidora do Grupo Sonae embora considere que a situação não é urgente, referiu Nuno Jordão, presidente da empresa em conferência de imprensa.

«É pouco confortável para nós ter como sócio um concorrente», referiu Nuno Jordão, referindo que esta situação é «um pouco promiscua».

O presidente da empresa do Grupo Sonae considera que a resolução desta questão é um assunto que tem a sua importância estratégica mas que não consideramos urgente», o que explica que «não tenha havido nenhum progresso relevante» nos últimos tempos.

A Carrefour passou a controlar 21,36% do capital e dos direitos de voto da Modelo Continente, depois da sua fusão com a distribuidora Promodés. A posição corresponde a 32.046.087 acções da maior empresa de retalho nacional.

A Promodès era a detentora da marca Continente, que é explorada em Portugal pela distribuidora do Grupo Sonae. A distribuidora francesa e concorrente directa da retalhista do Grupo Sonae nos mercados português e brasileiro onde ambas as empresas têm cadeias de hipermercados e supermercados.

A Modelo Continente adquiriu dois supermercados que a Carrefour detinha no Estado brasileiro de Santa Catarina um negócio que «não teve ligação com qualquer outro tipo de entendimento, quer em Portugal, quer no Brasil», de acordo com a mesma fonte.

Modelo Continente considera importante parceiro estratégico

«Desde que sejam sócios que tragam os atributos certos, continuamos a achar que um parceiro estratégico é uma coisa importante», afirmou Nuno Jordão.

De acordo com o presidente da empresa, a Modelo Continente já recebeu várias propostas de operadores internacionais para o estabelecimento de uma parceria estratégica.

Relativamente à possibilidade de aumentar o «freefloat» da empresa Nuno Jordão considera que isso só seria possível «a um preço adequado», uma vez que considera que a actualmente cotação não reflecte o valor da empresa.

As acções da Modelo Continente encerraram nos 2,30 euros (461 escudos) a cair 0,86%.

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