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Millennium financia central a carvão da EDP no Brasil

O Millennnium Investment Banking e o Millennium BCP concretizaram uma operação de ‘project finance’ com o grupo EDP para o financiamento da central termoeléctrica a carvão que a EDP está a promover no Brasil, no Estado do Ceará, num montante global de 1,3 mil milhões de dólares (925 milhões de euros).

16 de Julho de 2009 às 12:52
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O Millennnium Investment Banking e o Millennium BCP concretizaram uma operação de ‘project finance’ com o grupo EDP para o financiamento da central termoeléctrica a carvão que a EDP está a promover no Brasil, no Estado do Ceará, num montante global de 1,3 mil milhões de dólares (925 milhões de euros).

Enquanto o Millennium Investment Banking actuou como coordenador da organização do financiamento, o Millennium BCP assegurou a tomada firme do empréstimo. “Este financiamento evidencia a estratégia do Millennium Investment Banking de expansão das suas operações fora do mercado nacional e de alargamento das suas competências e capacidade de realização nos mercados internacionais estrategicamente relevantes para os seus clientes”, refere a instituição financeira portuguesa em comunicado.

O financiamento destina-se à construção do projecto Porto do Pecém I, que terá uma capacidade instalada de 720 megawatts (MW) e com entrada em operação até ao final de 2011. O investimento total em Porto do Pecém I, que é um empreendimento partilhado pela EDP e pelo grupo brasileiro MPX Energia, é de 1,8 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros).

A operação de financiamento incluiu não só o BCP mas também a Caixa Geral de Depósitos, o Calyon, o brasileiro Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Numa informação que a subsidiária brasileira da EDP divulgou ao mercado no início da semana, a EDP refere que o empréstimo contratado com o BNDES (que representa a maior fatia do financiamento total) foi obtido com um prazo de 17 anos. O custo do financiamento com o BNDES, no valor de 1,4 mil milhões de reais (512 milhões de euros) foi a taxa de juro de longo prazo acrescida de um ‘spread’ de 2,77%. Segundo a EDP, durante a fase de construção os juros serão capitalizados.

Já o contrato com o BID inclui um empréstimo directo a 17 anos e um outro financiamento a 13 anos com a participação de bancos comerciais. No primeiro a taxa inicial é a Libor acrescida de 350 pontos-base. No segundo é a Libor com 300 pontos-base.

A EDP indica que o projecto já tem uma parte da sua capacidade de geração de energia contratualizada para fornecimento no mercado regulado brasileiro, que lhe garantirá uma receita fixa anual de 467,5 milhões de reais (171 milhões de euros).

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