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Mango duplica lucros em 2023 e prepara-se para vendas de 4.000 milhões de euros em 2026

Gigante espanhola da moda desvendou um novo plano estratégico até 2026 ao abrigo do qual espera elevar as vendas acima da fasquia dos 4.000 milhões de euros e voltar a duplicar os lucros, com a abertura de mais de 500 lojas e a reformulação de 150 em todo o mundo, por via de um investimento de 600 milhões de euros.

Diana do Mar dianamar@negocios.pt 11 de Março de 2024 às 13:34
A Mango celebra 40 anos na melhor forma depois de ter fechado 2023 com um aumento de 15% das vendas para 3.103 milhões de euros e duplicado os lucros de 81 milhões para 172 milhões de euros.

Números "históricos" alcançados "num ambiente muito competitivo e desafiante", afirmou, esta segunda-feira, o CEO da gigante da moda espanhola, Toni Ruiz.

"Podemos dizer, sem margem de dúvida, que a Mango cresce acima do setor, que a rentabilidade está a melhorar e que temos uma empresa financeiramente sanada, sem dívida líquida", reforçou, em declarações citadas pela imprensa espanhola, em que descartou uma hipotética investida em bolsa. "Ando há nove anos a desmentir essa operação e esse tema de momento não está em cima da mesa", insistiu, afastando também a possibilidade de entrada de um novo sócio no capital da empresa.

Além dos resultados, a Mango desvendou um novo plano estratégico até 2026 ao abrigo do qual espera elevar as vendas acima da fasquia dos 4.000 milhões de euros e voltar a duplicar os lucros, com a abertura de mais de 500 lojas e a reformulação de 150 existentes em todo o mundo, por via de um investimento na ordem dos 600 milhões de euros, sobretudo destinado à melhoria da rede comercial, mas também à infraestrutura tecnológica e logística.

A faturação total da Mango superou assim pela primeira vez os 3.000 milhões de euros em 2023, mas no online sofreu um corte para sensivelmente 1.000 milhões de euros, pelo que as vendas através da internet representaram um terço.

Do total das receitas, 77% procedem do mercado exterior, se bem que continua a ter em "casa" o seu principal mercado, com Espanha a deter um peso de 23%. Segue-se França, Alemanha, Turquia e Estados Unidos que se estrearam no top 15 depois de Isak Andic, fundador e proprietário da gigante da moda, ter cumprido, no ano passado, o sonho de ter uma loja na rua mais famosa de Nova Iorque - a Fifth Avenue. Os Estados Unidos entraram assim para o top 5 um ano antes do previsto, sendo que a ambição da empresa é a de que venha a integrar o top 3 de mercados em 2026.

A Mango encerrou o ano passado com 2.700 lojas em todo o mundo, mais 130 do que no ano anterior.

Em Portugal, onde chegou há 30 anos, depois de se estrear em Coimbra e de a "moda" ter pegado um pouco por todo o país, conta meia centena de lojas, emprega mais de 400 trabalhadores e está entre os dez países da Europa onde mais vende.
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